Agir com parcialidade nos julgamentos não é nada bom (Pv 24.23).
Qual o problema de sua esposa? perguntou o médico ao homem que o procurou. Ele respondeu: - Surdez. Não ouve quase nada.
Disse então o doutor: - Então o senhor vai fazer o seguinte: antes de trazê-la, faça um teste para facilitar o diagnóstico. Sem ela olhar, o senhor, a certa distância, fala em tom normal, até que perceba a que distância ela consegue ouvi-lo. Está certo?
Respondeu o homem. - Certo, combinado então.
À noite, quando a mulher preparava o jantar, o marido decidiu fazer o teste. Mediu a distância que estava em relação à mulher.
E pensou: Estou a 15 metros de distância. Vai ser agora. - Maria, o que temos para jantar? não ouviu nada.
Então aproximou-se a 10 metros. - Maria, o que temos para jantar? nada ainda.
Então, aproximou-se mais 5 metros. - Maria, o que temos para jantar? Silêncio ainda.
Por fim, encosta-se às costas da mulher e volta a perguntar: - Maria! O que temos para jantar?
Então ouviu ela gritar: - FRANGO! É a quarta vez que te respondo!
Dizia uma frase após esta ilustração: “Como percebem, muitas vezes achamos que o problema ocorre com os outros, quando na realidade o problema é nosso, só nosso”.
Esta ilustração serve para muitas outras coisas. Como disse a frase da ilustração: No lugar de julgarmos os outros achando que o problema está nele, devemos refletir se o problema não está em nós.
É fácil achar que o surdo é o outro, que o problema está na voz baixa do outro, quando na verdade, nós é que estamos escutando mal.
Antes de qualquer julgamento devemos ter paciência de analisar melhor os fatos.
Cuide primeiro de si mesmo.
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Rev. Hebert Gonçalves
surdez