Surdo, eu?


Leitura Bíblica: Lucas 6.39-42
Agir com parcialidade nos julgamentos não é nada bom (Pv 24.23).

Qual o problema de sua esposa? perguntou o médico ao homem que o procurou. Ele respondeu: - Surdez. Não ouve quase nada. 

Disse então o doutor: - Então o senhor vai fazer o seguinte: antes de trazê-la, faça um teste para facilitar o diagnóstico. Sem ela olhar, o senhor, a certa distância, fala em tom normal, até que perceba a que distância ela consegue ouvi-lo. Está certo?

Respondeu o homem. - Certo, combinado então. 

À noite, quando a mulher preparava o jantar, o marido decidiu fazer o teste. Mediu a distância que estava em relação à mulher. 

E pensou: Estou a 15 metros de distância. Vai ser agora. - Maria, o que temos para jantar? não ouviu nada. 

Então aproximou-se a 10 metros. - Maria, o que temos para jantar? nada ainda. 

Então, aproximou-se mais 5 metros. - Maria, o que temos para jantar? Silêncio ainda. 

Por fim, encosta-se às costas da mulher e volta a perguntar: - Maria! O que temos para jantar? 

Então ouviu ela gritar: - FRANGO! É a quarta vez que te respondo!

Dizia uma frase após esta ilustração: “Como percebem, muitas vezes achamos que o problema ocorre com os outros, quando na realidade o problema é nosso, só nosso”.

Esta ilustração serve para muitas outras coisas. Como disse a frase da ilustração: No lugar de julgarmos os outros achando que o problema está nele, devemos refletir se o problema não está em nós. 

É fácil achar que o surdo é o outro, que o problema está na voz baixa do outro, quando na verdade, nós é que estamos escutando mal. 

Antes de qualquer julgamento devemos ter paciência de analisar melhor os fatos.

Cuide primeiro de si mesmo.

Semeando Vida

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