Tenho prazer nos teus decretos; não me esqueço da tua palavra (Sl 119.16).
Um membro da igreja disse ao seu pastor que estava viajando para a Terra Santa. Sua intenção era visitar o Monte Sinai.
“Na verdade", disse ele ao pastor, "eu pretendo subir ao topo da montanha, e ler em voz alta os Dez Mandamentos”.
Crendo que isso agradaria ao seu pastor, foi com surpresa que ouviu:
“Sabe, eu poderia dizer a você algo a fazer melhor do que isso”.
O homem respondeu: “É mesmo? O que seria isso?”
O pastor replicou: “Ao invés de viajar milhares de quilômetros para ler os Dez Mandamentos no Monte Sinai, por que você não fica em casa e guarda os mandamentos?”
Podemos pensar que o pastor foi deselegante com a sua ovelha. Mas não devemos condená-lo pelo que ele disse a este homem.
Ele não disse que o homem não poderia ir para a Terra Santa e ler os Dez mandamentos na montanha. Ele disse que melhor do que ler os Dez Mandamentos, é praticá-los.
Melhor do que palavras, são os nossos atos. A melhor forma de ler os mandamentos em voz alta é praticando-os. O que falamos pode ser esquecido. O que praticamos é realmente ouvido.
Para conseguir praticar os dez mandamentos, precisamos estudá-los. Ler e meditar não somente neles, mas toda a Bíblia. Isso é que vai nos dar segurança.
Deus é quem sabe o que é bom para nós. Somente viveremos conforme a sua vontade, praticando o que ele nos ensina em sua palavra.
Não devemos nos contentar com cerimônias ou atos ligados ao misticismo. Devemos guardar no coração a verdade.
Como é bom conhecer e praticar os mandamentos de Deus. Como disse o salmista no Salmo 119.16: “Tenho prazer nos teus decretos; não me esqueço da tua palavra”.
O prazer dele não era apenas em ler ou recitar versos bíblicos, mas em conhecer e viver conforme a palavra de Deus.
Ele chama de bondade a possibilidade que Deus lhe dá de obedecer a seus mandamentos. “Trata com bondade o teu servo para que eu viva e obedeça à tua palavra” (Sl 119.17).
Boas atitudes são melhores do que boas palavras.
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Rev. Hebert Gonçalves
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