Ele é o Deus que me reveste de força e torna perfeito o meu caminho (Sl 18.32).
O Juiz da Suprema Corte americana, John Roberts, discursou na formatura de um colégio na Costa Leste. No trecho mais interessante do discurso, ele disse:
“Normalmente, os paraninfos lhes desejarão boa sorte e estenderão seus votos de que tudo corra bem. Não vou fazer isso, e vou lhes dizer o porquê.
De vez em quando, nos próximos anos, espero que vocês sejam tratados injustamente, para que venham a entender o valor da justiça. Espero que sofram traição, porque isso lhes ensinará a importância da lealdade.
Desculpe dizer, mas espero que vocês se sintam solitários de vez em quando, para que não descuidem de seus amigos. E quando você perder—o que vai acontecer de tempos em tempos — espero que, de vez em quando, seu oponente tripudie com o seu fracasso.
É uma forma de você entender a importância de ser um bom esportista. Espero que você seja ignorado para que entenda a importância de ouvir os outros, e que sinta dor apenas o suficiente para aprender compaixão. Se eu desejar essas coisas ou não, elas vão acontecer.
E se você vai se beneficiar delas ou não dependerá da sua capacidade de enxergar a mensagem nos seus infortúnios”.
Interessante esta ideia de enxergar a mensagem nos infortúnios. Podemos dizer que várias são as mensagens que Deus quer passar para nós nas dificuldades.
Não devemos ignorá-las nem ficar lamentando os problemas. Nos infortúnios, podemos crescer, podemos nos fortalecer.
Ficamos mais conscientes da necessidade de Deus. Tomamos conhecimento do controle total de Deus sobre tudo. E como disse John Roberts, sendo injustiçados cuidamos de ser mais justos. Na solidão aprendemos a importância da amizade.
Quando somos ignorados aprendemos a dar mais valor ao próximo. Aprendemos na necessidade que precisamos ajudar aos necessitados. As derrotas não acontecem para nos destruir, mas para nos fazer levantar muito mais fortes do que antes.
Dos infortúnios podemos extrair fortunas.
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Rev. Hebert Gonçalves
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