Nem a sua prata nem o seu ouro poderão livrá-los no dia da ira do Senhor No fogo do seu zelo o mundo inteiro será consumido, pois ele dará fim repentino a todos os que vivem na terra (Sf 1.18).
Nas escavações das ruínas de Pompéia, cidade italiana arrasada pela erupção do Vesúvio em 79 d.C., foi encontrado o corpo de uma mulher adornado com muitas joias. Ela usava braceletes, colares, anéis e magníficos brincos.
Podemos imaginá-la desesperada ao perceber o perigo se aproximando. Correndo para salvar as coisas mais preciosas que possuía, foi surpreendida pelas cinzas que se moviam mais rápido do que ela mesma.
Séculos mais tarde, aquela mulher seria a personagem principal de uma cena impressionante: um tesouro praticamente intacto sobre um corpo sem vida!
Li um comentário sobre esta história no Devocional Boa Semente que dizia:
“De maneira semelhante, hoje há milhões de pessoas que parecem ter somente uma ideia fixa: preservar seus bens materiais - quer poucos ou muitos - a qualquer custo.
Permanecem agarradas ao que possuem até o último suspiro. Os bens ficam, seus donos passam. O corpo é enterrado, mas e a alma? Para onde irá? Os que acumulam riquezas, mas não têm vivido para Cristo, serão despojados de tudo e lançados nas trevas eternas”.
A necessidade de alimento e sustento nos faz “correr” atrás do dinheiro. Muitos se perdem nessa busca. Acabam se apaixonando pelo lucro, pelo luxo. O que era uma necessidade vira uma adoração.
É preciso tomar muito cuidado para não amar as riquezas. Para não cair na armadilha de adorar os bens materiais no lugar do reino espiritual.
Um dia iremos morrer e deixar tudo que temos. O que conquistamos neste mundo não nos fará falta, pois a verdadeira riqueza que possuímos sempre estará conosco.
A bondade e a misericórdia de Deus certamente nos seguirão. A verdadeira riqueza, a alegria e a paz, poderemos levar conosco para além da sepultura. Estas nos são dadas pelo Senhor Jesus.
Toda riqueza e glória estão em Deus.
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Rev. Hebert Gonçalves
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