Cristo em vocês, a esperança da glória (Cl 1.27).
Deus deve ocupar o centro de nossa atenção, deve ser o alimento para o nosso coração. Muitas pessoas estão deixando a vontade própria ocupar o lugar de Deus. Deus passa a ser apenas um compartimento da vida.
Phillips Brooks nos dá um excelente exemplo disto dizendo:
“A religião não é uma simples escada de incêndio que você faz fora de casa, prevendo algum perigo, deixando-a ali, até que ele chegue.
Certa manhã, quando o fogo arde em sua casa, você chega na pobre velharia que ali construiu, pensando que poderia usar algum dia, e ela está de tal forma desbotada e quebrada, e a chuva bateu tanto nela, e o sol tanto castigou suas dobradiças, que não serve mais.
Essa é a condição do homem que constrói para si o que parece um credo de fé, uma confiança em Deus, prevendo o dia em que o perigo o alcançará, dizendo para si mesmo: “Estou seguro, porque nessa hora, vou me refugiar aqui”.
Mas a religião é a casa em que moramos, é a mesa a que nos sentamos, o quarto que arqueia sua presença graciosa e familiar sobre nós; é a cama em que nos deitamos e pensamos no passado, esperamos o futuro e colhemos nosso descanso”.
Devemos viver com Cristo, seguindo a Cristo e imitando a Cristo. Spurgeon disse: “O cristão deveria possuir uma semelhança marcante com Jesus Cristo.
Você já leu histórias de Jesus, escritas de forma bela e eloquente, mas a melhor história de Cristo é sua biografia viva, escrita nas palavras e ações de seu povo.
Se fôssemos o que dizemos e o que deveríamos ser, seríamos quadros de Cristo.
Sim, haveria semelhança tão marcante com ele, que o mundo não poderia nos ridicularizar depois de uma hora conosco, dizendo: “Bem, parece que existe um pouquinho de semelhança”.
Mas, depois de nos ver, exclamaria: “Ele esteve com Jesus; ele aprendeu sobre Jesus; ele é como Jesus; ele captou exatamente a ideia do homem santo de Nazaré, e ele pratica isso na vida e nas ações do dia a dia”.
O melhor amigo é Jesus.
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Rev. Hebert Gonçalves
vontade