Desde o ventre materno dependo de ti; tu me sustentaste desde as entranhas de minha mãe. Eu sempre te louvarei! (Sl 71.6).
Você conhece a história do galo que cantava para fazer o sol nascer?
Pois havia um galo que julgava que o sol nascia porque ele cantava. Toda madrugada batia as asas e proclamava para todas as aves do galinheiro: “Vou cantar para fazer o sol nascer”.
Ato contínuo subia no poleiro, cantava e ficava esperando. Aí o sol nascia. E ele então, orgulhoso, dizia: “Eu não disse?”
Aconteceu, entretanto, que num belo dia o galo dormiu demais, perdeu a hora.
E quando ele acordou com as risadas das aves, o sol estava brilhando no céu. Foi então que ele aprendeu que o sol nascia de qualquer forma, quer ele cantasse, quer não.
Muita pretensão tinha este galo. Achar que controlava o nascer do sol. Será que nos parecemos com ele? Acredito que podemos nos acostumar com nossas tarefas diárias. Podemos, com o tempo, esquecer que nossas realizações têm como combustível a ação de Deus.
Precisamos tomar cuidado com a arrogância e com a falta de humildade de reconhecer que tudo vem de Deus. Há perigo em julgar-se superior, insubstituível.
Se eu canto, não é para fazer o sol nascer. É porque sei que o sol vai nascer, independentemente do meu canto (Rubem Alves).
Um dia não estaremos mais aqui e o mundo não vai parar por isso. Nossa falta será substituída por outras pessoas.
A história do galo famoso termina dizendo que a partir daquele dia ele começou a dormir em paz, livre da terrível responsabilidade de fazer o sol nascer.
Quando somos humildes, reconhecendo que Deus controla o tempo e todas as coisas, continuamos a fazer nossa parte, mas conforme as forças que Deus nos tem dado.
Tiramos o peso das costas de tentar ser melhor do que podemos realmente ser. Deixamos o orgulho que é o caminho da ruína.
Passamos a andar no caminho da humildade e assim somos exaltados por Deus. “O temor do Senhor ensina a sabedoria, e a humildade antecede a honra” (Pv 15.33).
Sem Deus nada somos.
Tags
animais
devocional
força
gratidão
humildade
manhã
morte
orgulho
reconhecimento
Rev. Hebert Gonçalves