O que as suas mãos tiverem que fazer, que o façam com toda a sua força (Ec 9.10a).
Perder alguma coisa sempre nos dá uma sensação ruim. Por isso sempre devemos prestar atenção quanto ao lugar que deixamos as coisas.
Conta-se que atravessando o deserto, um viajante viu um árabe montado ao pé de uma palmeira. A pouca distância repousavam os seus cavalos, pesadamente carregados com valiosos objetos.
Aproximou- se dele e disse: Pareceis muito preocupado. Posso ajudar-vos em alguma coisa?
Ah! - respondeu o árabe com tristeza - estou muito aflito, porque acabo de perder a mais preciosa de todas as joias.
Que joia era essa? - perguntou o viajante. Era uma joia como jamais haverá outra - respondeu o seu interlocutor.
Estava talhada num pedaço de pedra da vida e tinha sido feita na oficina do tempo. Adornavam-na vinte e quatro brilhantes, em volta dos quais se agrupavam sessenta menores.
Já vereis que tenho razão em dizer que joia igual jamais poderá reproduzir-se.
Disse o viajante: - A vossa joia devia ser preciosa. Mas não será possível que, com muito dinheiro, se possa fazer outra igual?
Voltando a ficar pensativo, o árabe respondeu: - A joia perdida era um dia, e um dia que se perde jamais se torna a encontrá-lo.
A maior perda é a perda de tempo. Mas parece que muitas vezes não nos damos conta que propositalmente deixamos o tempo passar.
Ignoramos sua importância. Não desfrutamos, não aproveitamos o tempo como deveríamos. E depois ainda reclamamos de falta de tempo.
A única forma de não chorarmos pelo tempo perdido é aproveitar ao máximo o dia. Se todos têm as mesmas 24 horas, por que parece que algumas pessoas fazem mais coisas?
Fazem mais coisas porque aprenderam a aproveitar o tempo. Aproveitar o tempo é dedicar cada segundo fazendo tudo o que tivermos que fazer com toda a força que tivermos.
Não sabemos quanto tempo nos resta de vida, por isso precisamos aproveitar cada dia que recebemos. A melhor forma de agradecer a joia recebida é utilizando-a.
Valorize cada segundo.