Me entrego a quem me quis salvar.
Pois padeceste em meu lugar,
Ó Salvador, eu venho a ti.
Tal como estou, sem esperar
Das manchas todas livre estar,
Pureza venho em ti buscar,
Ó Salvador, eu venho a ti.
Tal como estou, sem direção,
Confuso, em grande comoção,
Temendo, em luta a tentação;
Ó Salvador, eu venho a ti.
Tal como estou, na escuridão
Me estendes tua santa mão,
E em ti encontro a salvação;
Ó Salvador, eu venho a ti.
Tal como estou me acolherás,
Pureza e alívio me darás!
Tu prometeste e cumprirás;
Ó Salvador, eu venho a ti.
Tal como estou, por teu amor
Saí das garras do opressor!
E teu somente sou, Senhor;
Ó Salvador, eu venho a ti. Amém.
Submissão - 217 a 218
Hino 217 - Desprendimento
Hino 218 - Vontade soberana (História)
Ênfase do hino: A ênfase principal do hino é a confiança no amor e na graça de Jesus Cristo para salvar e transformar aqueles que se achegam a Ele, independentemente de suas falhas e imperfeições.
Teologia do hino: O hino expressa a teologia da salvação pela graça através da fé em Jesus Cristo. A letra enfatiza a natureza imerecida e gratuita da salvação, que é oferecida a todos aqueles que se aproximam de Jesus com um coração arrependido e disposto a segui-lo. A letra também destaca a santificação, ou seja, a busca pela pureza e pela libertação do poder do pecado em nossas vidas, que é um resultado natural da salvação. O hino é, portanto, um convite para aqueles que ainda não se entregaram a Jesus e para aqueles que desejam renovar seu compromisso com Ele.
Textos bíblicos: Não há citações diretas de textos bíblicos no hino.
Metáforas e simbologia: As metáforas e simbologia do hino incluem a ideia de que Jesus é aquele que oferece salvação mesmo quando estamos manchados e em grande comoção (versos 2 e 3); e que Ele é aquele que nos estende a mão para nos tirar da escuridão e nos conduzir à luz da salvação (verso 4). A expressão "tal como estou" é repetida ao longo do hino para enfatizar que não precisamos nos esforçar para nos tornarmos dignos da salvação, mas sim nos achegarmos a Jesus em nossa condição atual, com todas as nossas falhas e fraquezas.
Aplicação prática: O hino tem uma aplicação prática poderosa para a vida cotidiana, pois nos lembra que a salvação é um dom imerecido que recebemos pela graça de Deus, e não algo que podemos ganhar por nossos próprios esforços. Isso nos leva a abandonar a busca frenética pela perfeição e a nos achegar a Jesus com humildade e gratidão, reconhecendo que Ele é aquele que nos transforma de dentro para fora. O hino também nos encoraja a buscar a santidade e a pureza em nossa vida diária, não como um esforço para nos tornarmos dignos da salvação, mas como um resultado natural da transformação que Deus realiza em nossos corações.
Quando cantar: O hino é apropriado em momentos de adoração e reflexão pessoal, bem como em serviços de evangelismo ou em convites para aceitar a Jesus como Salvador. Ele também pode ser cantado em momentos de renovação de compromisso com Jesus e em ocasiões em que os fiéis desejam reafirmar sua fé na salvação pela graça.