Como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo (1Pe 2.5).
É certo que não devemos nos subestimar e nem nos superestimar. Mas será que conhecemos nosso valor? Acredito que temos muito mais valor do que pensamos. Temos muito mais importância do que imaginamos.
Uma história que li ilustra muito bem o que quero dizer.
Dizia que no ponto de venda de telas de um pequeno mercado, pode-se comprar um metro de tela branca bem barato. Imagine que um promissor, mas pobre artista plástico, compre um pedaço dessa tela para pintar um quadro.
Que valor a tela terá dentro de alguns anos? Em 1990, um quadro de Vam Gogh foi vendido por 82,5 milhões de dólares em menos de três minutos.
Contudo, o quadro não passava de um pedaço de tela com tinta em cima! Qual é a diferença em ter uma tela barata e a pintura que resulta dela? O talento do artista!
O comentário desta história dizia:
“Pois bem, o nosso sábio e todo- poderoso Deus é o maior artista de todos. Em nosso estado inicial não valíamos grande coisa. 'também nós éramos, noutro tempo, insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros' (Tito 3.3).
Porém, a obra que nosso Senhor realizou na cruz e o trabalho que ainda faz em nós nos conferem um valor incalculável aos olhos de Deus, o único que sabe de fato avaliar nossa preciosidade”.
Realmente, valemos muito mais, não somos apenas uma tela em branco. Somos uma tela nas mãos do grande artista. Deus, o criador de todas as coisas, escreve através de nós uma maravilhosa história.
Fomos resgatados da perdição. Deus fez de algo que não tinha nenhum valor, uma obra de arte. Somos instrumentos nas mãos do redentor.
Parte de sua construção. Pedras que vivem, sendo edificados por Deus, e edificando a vida de outras pessoas.
Quem conhece a Deus conhece seu valor.