Mas o vaso de barro que ele estava formando estragou-se em suas mãos; e ele o refez, moldando outro vaso de acordo com a sua vontade (Jr 18.4).
Li a seguinte ilustração: Um pedaço de barro caiu de um caminhão na rua de uma grande cidade. A rua era muito transitada e os automóveis e caminhões se sucediam.
Se nada acontecesse de extraordinário, dentro em breve o barro ficaria esmagado nas rodas de algum veículo.
Um senhor idoso, porém, que por ali passava, olhou penalizado para aquele barro desprezado, e o apanhou.
Chegando em casa, no calmo abrigo do lar humilde, o velhinho trabalhando com o canivete e com a fértil imaginação, começou a imprimir novas e belas formas ao pedaço de barro.
Com toda a paciência, amor e jeito foi cortando o barro pouco a pouco, até que depositou sobre a mesa uma linda e delicada imagem da Bíblia.
E o barro, antes inútil e desprezado, tomou forma nas mãos do hábil artista. Ele fez surgir dali o símbolo do amor e do belo.
Quem somos nós?
Sem Jesus, não somos nada. Somos apenas barro. Com Jesus, somos vaso nas mãos do oleiro. O comentário desta ilustração dizia:
Jesus conhecia os homens mais do que qualquer pessoa. Ele avaliava a capacidade e a qualidade de pessoas que não sabiam o que realmente quem eram. Por exemplo, quem poderia supor, olhando apenas para as qualidades exteriores de Simão Pedro e André, Tiago e João, Mateus e Tomé que eles chegariam a ser líderes de um movimento mundial? Será que outro, que não Jesus, faria surgir de um fanático, Saulo de Tarso, o grande apóstolo da fé cristã e missionário aos estrangeiros?
Quem somos não é o mais importante. O que importa é quem nos tornamos nas mãos do mestre Jesus. Sob a influência maravilhosa de Cristo nós podemos ser transformados. Dele é nossa vida.
Jesus disse a Simão e a André: “Eu vos farei”. De pescadores de peixes Jesus os fez pescadores de homens. Acredite, por mais que você não veja esperança e não tenha futuro, com Jesus a esperança brota e o futuro se transforma.
As mãos de Deus são nossa esperança.
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Rev. Hebert Gonçalves