A justiça dos justos os livra, mas o desejo dos infiéis os aprisiona (Pv 11.6).
O menino viu na mesa uma jarra cheia de nozes. Pensou com seus botões: “Ah, que bom! Aposto que, se mamãe estivesse aqui, ela me dava. Vou pegar uma porção”.
Assim pensou, assim fez. Mas quando tentou tirar a mão cheia de nozes viu que estava presa no bocal da jarra. Largar as nozes, nem pensar. Tentou, tentou e nada. Começou a chorar.
A mãe chegou: - O que é que há? - Não consigo tirar a mão dajarra. - Se você não fosse tão guloso, você podia pegar uma ou duas e não ia ter problema. - Como era fácil! Eu podia ter pensado nisso antes.
Esta história ilustra uma atitude que não é somente cometida por crianças. Todos nós somos tentados aos excessos.
Se descuidarmos, dando atenção aos nossos desejos, podemos ser aprisionados por eles. Nosso texto base diz que a graça de Deus nos dá a salvação e também nos ensina.
Nos fortalece a abandonarmos a descrença e as paixões deste mundo. Ela nos capacita a vivermos uma vida prudente, correta e dedicada a Deus.
O texto diz que Jesus “se entregou por nós a fim de nos remir de toda a maldade e purificar para si mesmo um povo particularmente seu, dedicado à prática de boas obras” (Tito 2.14).
Conhecemos a Deus, fomos alcançados pela sua graça e por isso não vivemos mais para satisfazer os nossos desejos e para praticar excessos.
Somos servos de Deus e não nos gloriamos em nossas posses, habilidades e consumos, mas em conhecer e realizar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
Cuidado com os excessos. Concessões constantes aos desejos podem engordar nossa vontade tornando-a descontrolada.
Que Deus nos ajude a viver de forma sensata, justa e piedosa. De forma sensata, fazendo uso adequado dos desejos e impulsos.
De forma justa, agindo para com o próximo com justiça, honradez e integridade. De forma piedosa, em devoção a Deus e verdadeira reverência para com o único que deve ser objeto de adoração.
Nossa vida deve ter como característica o domínio próprio.
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Rev. Hebert Gonçalves
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