Pois que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, e perder-se ou destruir a si mesmo? (Lc 9.25).
Conta-se a história de um fazendeiro que estava muito doente. Estava sozinho em sua cama quando foi assaltado por um terrível bandido famoso pela sua crueldade.
O ladrão, ao observar o ancião em sua pobreza e solidão, pela primeira vez sentiu compaixão da sua vítima e lhe perguntou: - O que posso fazer por ti?
O senhor o observou detalhadamente e pausadamente lhe pediu: - Estás vendo aquela frondosa árvore bem na frente do meu barraco? Vai e me traga um galho bem grande e forte.
O assassino pegou o seu machado e com três golpes certeiros cortou um grande galho.
Entrando no barraco, jogou o galho ao lado do leito do senhor, deu a volta e próximo a partir, escutou uma vez mais a voz do ancião que lhe suplicou: - Por favor, me ajuda uma vez mais. Pega esse galho e o devolve ao seu lugar de origem!
O bandido surpreendido gritou: - Impossível, jamais poderei fazer com que esse galho volte a estar em seu lugar!
O senhor enfermo comentou: - Recorde sempre que o autêntico poder não é para destruir. O poder demonstra a sua grandeza somente para construir. O assassino soltou seu machado e acompanhou o velho até ele morrer em paz.
Todos os dias temos oportunidades de construir ou destruir. Podemos construir relacionamentos ou acabar com eles.
Podemos construir um futuro melhor ou eliminar oportunidades. Podemos buscar sabedoria ou trabalhar pela estultícia. Construir é sempre a melhor opção, mas nem sempre tem sido nossa principal ação.
O alerta deste senhor enfermo é muito sábio. O que destruímos não nos acrescenta nada. Jamais poderemos voltar atrás de algumas ações erradas. Teremos que conviver com as consequências delas.
Já o verdadeiro poder, o verdadeiro ganho está naquilo que construímos sob a direção de Deus. Edificados em Cristo podemos tomar as melhores decisões e realizar as melhores ações a cada dia.
Para uma vida plena, busque construir!
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Rev. Hebert Gonçalves
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