Não diga ao seu próximo: Volte amanhã, e eu lhe darei algo, se pode ajudá-lo hoje (Pv.3.28).
Conta-se que a centenas de anos, o exército romano se destacou por suas gloriosas conquistas. Venceu adversários, ultrapassou muralhas e massacrou seus opositores.
Apesar de sua obsessão pela vitória e sua superioridade, muitos soldados eram atingidos e prostravam-se feridos no campo de batalha.
Então surgia uma pergunta: o que fazer com esses homens feridos? Como a sede de conquista era insaciável, não havia tempo para cuidar dos imprestáveis feridos. Tornava- se necessário sacrificá-los.
Precisavam deixá-los para trás a fim de continuar avançando e conquistando. O importante para eles não era o valor individual de seus homens, mas a glória da realização.
Para chegar onde se quer - não importa quem eles tinham que sacrificar no caminho.
Quando olhamos para os dias atuais, infelizmente o que vemos não é muito diferente disto. Muitos deixam seu próximo sofrendo, pois não têm “tempo” para ajudar.
Estão tão ocupados com seus planos e batalhas que já não se importam com o sofrimento dos outros. Isto é uma atitude muito cruel, semelhante ao que fizeram os soldados de nossa história.
A Bíblia nos ensina que devemos amar o nosso próximo como a nós mesmos. Devemos tomar como exemplo o bom samaritano que, vendo um homem caído e ferido na estrada, se compadeceu dele.
O triste é que naquela mesma estrada já haviam passado um sacerdote e um levita, e se afastaram sem ajudar.
“Ame o Senhor, seu Deus, com todo o coração, com toda a alma, com todas as forças e com toda a mente. E ame o seu próximo como você ama a você mesmo” (Lc 10.27 - NTLH).
Contando a história do samaritano, Jesus quis deixar bem claro que o nosso próximo não é apenas nossa família ou nosso amigo mais chegado.
Nosso próximo é quem está literalmente próximo precisando de ajuda. Nossa ação natural é desviar e deixar os feridos para trás, mas devemos amá-los, ampará-los e ajudá-los.
Devemos tratar os outros como desejamos ser tratados.
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