Mateus, ex-cobrador de impostos, conta em Mateus 17.24 uma história interessante. Jesus paga o imposto do Templo. Eles chegaram a Cafarnaum e cobradores perguntaram a Pedro se Jesus pagava o imposto. Pedro disse que sim.
Quando estava entrando em casa, antes de falar qualquer coisa, Jesus toca no assunto. Jesus pergunta a Pedro se reis cobravam impostos de seus filhos ou os estrangeiros que tinham que pagar.
O imposto do templo era um imposto anual para a manutenção das cerimônias religiosas no Templo de Jerusalém. Pedro responde afirmando que os filhos do rei não precisavam pagar.
Jesus deixa então claro que ele, sendo filho do Rei, não precisaria pagar o imposto. Mas, para não ofender as pessoas, ele pagaria o imposto dele e o de Pedro.
Só que não tendo dinheiro, manda Pedro pescar um peixe e afirma que dentro do peixe ele encontraria uma moeda no valor do imposto de duas pessoas.
Poderíamos pensar que esta mensagem tem como propósito nos ensinar que devemos pagar nossos impostos e não dever para os outros. Isso também é verdade, mas podemos aprender aqui muito mais.
O principal ensinamento deste texto é sobre o senhorio de Cristo. Jesus é Rei. Ele faz esta afirmação em sua pergunta a Pedro: “De quem cobram impostos?” (v.25).
Podemos ver a onisciência de Jesus em conhecer o teor da conversa de Pedro com os cobradores, mesmo sem estar presente na ocasião.
Podemos ver o poder de Jesus sobre a natureza quando para pagar o imposto milagrosamente coloca no anzol de Pedro um peixe com uma moeda na boca.
Interessante que mesmo sendo rei demonstra total humildade. Não possuía dinheiro sobrando para o imposto, não quis confrontar os cobradores de sua autoridade e pagou o imposto de Pedro também.
Diante deste milagre conhecemos um pouco mais de Jesus. Podemos glorificá-lo como o Rei dos Reis. Devemos também, como Pedro, ser submissos ao seu mandar, confiando em seu provimento.
Se confiarmos no Rei, ele suprirá nossas necessidades.
Por Hebert Gonçalves