Palavras curam, palavras abençoam, mas infelizmente a mesma boca que traz paz e alento pode ser responsável por grande perturbação e destruição.
É importante cuidarmos de nossas palavras e controlar o que falamos. Não podemos ter pressa de falar e, muito menos, utilizar a língua sem pensar, sem critério e, acima de tudo, sem amor.
Tiago nos traz instruções preciosas. Ele chega a dizer que se nós conseguimos controlar nossas palavras temos grande poder, pois quem controla a língua é capaz de controlar todo o restante do corpo.
Inicialmente, Tiago usa duas figuras para mostrar o poder da língua: o freio e o leme (3.3-4). Da mesma forma que um animal se torna dócil quando domado, nossa língua sob controle se torna útil e boa, no lugar de selvagem e agressiva.
Como um grande navio sem leme vira instrumento de insegurança e morte, uma língua sem controle atormenta, adoece a vida de quem está por perto. Tiago ainda compara a língua com mais duas figuras: o fogo e o veneno.
Uma fagulha pequena põe fogo em uma floresta. Uma palavra pode causar grande estrago. Uma gota de veneno pode matar. Uma frase mal colocada pode destruir uma pessoa e envenenar uma amizade, um relacionamento.
Será que Tiago está exagerando? Será que alguém tinha falado muito mal dele e ele estava revoltado? Não! O que ele ensina aqui é muito sério.
Quando falamos de pecado e práticas ruins, logo vem à mente o roubo, o adultério, a violência. Deveríamos incluir também a calúnia, a difamação, a ironia, a fofoca, a mentira, muitos pecados que podemos cometer com a nossa língua.
Pensemos nisto. Tenhamos cuidado, senão nossa língua, a mesma que é usada para adorar a Deus, que é instrumento de proclamação das verdades de Deus, Pode ser instrumento amargo, usada para amaldiçoar, destruir e fazer o que é mal.
Que as nossas palavras sejam fonte de esperança e nossa língua produza frutos que alimentem os outros. Palavras devem ser melhores que o silêncio.
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Rev. Hebert Gonçalves
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