Você é como eu? Quando está próximo de uma pessoa que não tem muita intimidade, fica formando várias frases mentalmente, tentando escolher qual seria melhor falar? Enquanto isso, o silêncio parece demorar uma eternidade?
O pior é quando depois de tantos cálculos e elaborações de frases, a única que dizemos é: “que calor hoje”. Rick Warren, em seu livro “Poder Para Ser Vitorioso”, conta que certa vez assistiu a um programa educativo da TV sobre plantas dentro de casa.
Ele disse: O especialista sugeria aos ouvintes que falassem com suas plantas para ajudá-las a crescer. Explicou que consolar, acariciar e conversar com antulhos e samambaias fortalece a autoestima da planta.
Imagine-se dizendo: “Você é uma boa planta. Como está bonita hoje! Está maravilhosa”. Agora imagine-se conversando com uma planta que você está podando: “Isso me dói mais em mim do que em você”. Tique! “Você vai me agradecer por isso mais tarde”. Tique! “É para o seu próprio bem”! Tique!
Posso imaginar a planta respondendo: “Você não tem coração. Você não gosta de mim. Trabalhei muito para produzir essas flores que você acaba de cortar”.
Acredito ser um exagero conversar com as plantas, mas agir com cuidado e carinho com pessoas, animais e plantas sempre é indicado.
Certo é que devemos falar mais com as pessoas. Conversamos pouco e por isso deixamos de resolver muitos problemas e evitar outros muitos que nem existiriam, se uma boa conversa tivesse ocorrido.
Conversamos pouco e, muitas vezes quando falamos, nossas palavras são apenas de repreensão, discordando dos outros.
Precisamos ser mais dóceis no falar, mais pacientes. Muitas vezes é preciso gastar mais tempo falando, para explicar de uma forma que as pessoas possam compreender o que queremos dizer.
Comunicação é uma bênção, mas se não cuidarmos bem de nossas palavras pode ser um problema muito sério em nossas vidas.
Não podemos nos calar no tempo de falar.
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Rev. Hebert Gonçalves
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