Não sejam arrogantes, nem ponham sua esperança na incerteza da riqueza, mas em Deus, que de tudo nos provê ricamente, para a nossa satisfação (1Tm 6.17).
O escritor russo Leon Tolstoy escreveu a história de um escravo que, além de receber a liberdade, recebeu também uma recompensa de seu senhor pelos fiéis serviços que prestara durante a vida: seria dono de tanta terra quanto pudesse percorrer em um dia.
O homem se levantou com os primeiros raios do sol. Ele não descansou nem parou um minuto, até comeu andando, para não desperdiçar tempo. Passo a passo, o tamanho da futura possessão do ex- escravo aumentava.
O sol começou a se pôr; ele então apressou os passos. Aquela campina, aquela floresta e aquele campo tinham de ser seus! À noite, ele chegou ao ponto inicial com um sentimento de satisfação: “Agora tudo me pertence!”
E logo depois caiu morto, fulminado por um ataque cardíaco. A conclusão da história de Tolstoy é a seguinte: o ser humano precisa de muita pouca terra - apenas sete palmos sob o chão!
Rico e morto. Aquele escravo fez de sua maior busca e conquista o motivo de sua maior derrota e destruição. Existem caminhos que parecem ser bons, mas são caminhos para a morte (Rm 6.23).
Muito bem nos alerta Paulo: “Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição” (1 Tm 6.9).
Paulo diz que o amor do dinheiro é raiz de todos os males. É prova de idolatria amar mais a criação do que o criador. No lugar desta corrida pelo dinheiro devemos buscar combater o bom combate da fé.
“Tu, porém, ó homem de Deus, foge destas coisas; antes, segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão” (1Tm 6.11).
A maior e melhor posse vamos receber não aqui neste mundo, mas na eternidade. É a posse da vida eterna. Da riqueza da vida na presença da glória de Deus. Enquanto vivemos neste mundo a grande fonte de lucro é a piedade com contentamento.
Toma posse da vida eterna!
Tags
arrogância
contentamento
desafios
devocional
dinheiro
eternidade
frustração
liberdade
loucura
materialismo
morte
recompensa
Rev. Hebert Gonçalves
riqueza