Na biografia de Roberto Moffatt, conta-se como um chefe do sul da África e doze de seus bravos seguidores, esperavam-no com as suas lanças envenenadas, levantadas nas mãos. Estavam prontos a enfiá-las no peito do missionário.
Este estava consertando o seu vagão com a esposa ao lado, quando chegaram os guerreiros. Deixando as ferramentas cair ao chão, e expondo o peito aos selvagens, Moffatt disse- lhes calmamente:
“Não temos receio nenhum das suas ameaças. Viemos abençoá-los e pretendemos ficar aqui. Se quiserem, porém, ficar livres de nós, façam o que quiserem. Mas quando estivermos mortos virão outros para fazerem o nosso trabalho”.
As lanças caíram e o chefe disse aos seus homens: “Estes missionários não têm receio algum da morte, parecem ter dez vidas. Com certeza há uma vida além”.
O exemplo de Roberto Moffatt animou e anima a todo missionário de coração, pois muitos, seguindo-o, têm arriscado e dado até suas vidas ao trabalho da causa.
Roberto Moffatt entendeu com clareza o que Paulo disse aos Romanos: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (Rm 12.1).
É interessante notar que o texto não diz que devemos apresentar um sacrifício, mas nos apresentarmos como sacrifício. Este verso, na NTLH, diz: “peço que vocês se ofereçam completamente a Deus como um sacrifício vivo”. Paulo diz que devemos nos dedicar a Deus e a seu trabalho.
Sejamos incentivados por este testemunho e pela recomendação clara da Palavra de Deus a respeito da necessidade de permanecermos firmes e fiéis à sua Palavra. Não devemos temer as oposições.
Deus no dá coragem para resistir às tentações deste mundo e força para trilhar o caminho da transformação. A cada dia somos transformados e usados para a transformação de outras pessoas pelo testemunho por nós apresentado.
Sacrifício vivo agrada a Deus.
Por Hebert Gonçalves
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