Assim acontece com quem guarda para si riquezas, mas não é rico para com Deus (Lc 12.21).
Como lidamos com o dinheiro? Ele é nosso servo ou nosso senhor? Veja estas duas histórias:
1- Quando Dante Gabriel Rossetti e sua esposa voltaram de seu passeio de lua de mel, souberam da morte de um jovem pintor que deixara a viúva e seus dois filhinhos em situação financeira precária.
Rossetti havia gasto todo seu dinheiro, mas havia comprado também muitas joias para a esposa. Chegando a Londres o jovem casal foi diretamente a uma casa de penhores, e daí ao lar da jovem viúva, com uma boa contribuição para suas necessidades.
Seguiram então para casa com os bolsos vazios, mas com os corações cheios de alegria.
2- Um ateniense chamado Crates, possuidor de grande fortuna, lançou todo o seu ouro ao mar, dizendo: “Antes que você me ponha a perder eu o destruo”.
No primeiro exemplo encontramos um casal altruísta que tinha o dinheiro como servo. Mais do que atender as suas necessidades pessoais, eles souberam direcionar seus bens para o que acreditavam ser mais importante naquele momento.
Já no segundo caso vemos um homem totalmente dominado pelo dinheiro. Ele se tornou escravo de seus bens. O dinheiro passou a ser um inimigo a ser derrotado. Ele não tinha força para administrar seu dinheiro. Não conseguia usá-lo para o bem.
Isso demonstra que o dinheiro para alguns é um perigo, para outros, bênção. Na verdade, o problema não está no dinheiro, está em quem não consegue lidar com as tentações do consumo.
Não poderíamos deixar de citar Timóteo que esclarece o problema dizendo: “Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores” (1Tm 6.10).
Dependendo de nossa atitude em relação ao dinheiro, ele será bênção ou maldição, servo ou patrão. Lembrando que alguém pode ganhar o mundo inteiro, guardar muitas riquezas, mas se não for rico para Deus, nada aproveitará.
Tenha uma vida financeira abençoada!
Por Hebert Gonçalves