O reino dos céus é semelhante a um tesouro oculto no campo, o qual certo homem, tendo-o achado, escondeu. E, transbordante de alegria, vai, vende tudo o que tem e compra aquele campo (Mt 13.44).
Esta parábola conta a história de um homem que, enquanto cavava num campo, encontrou um tesouro.
Acontece que naquela época, devido às guerras, perigos de assalto e dificuldade de onde guardar seus bens, um chefe de família, muitas vezes, enterrava seus tesouros ou parte deles em um cofre.
Provavelmente, neste caso, o dono do tesouro morreu antes de revelar a localização, ou até mesmo a existência destes bens guardados. Seus filhos ou outra pessoa se tornou dono da propriedade.
Um homem estava trabalhando nesta propriedade, quando, por acaso, encontra o tesouro. Em sua mente se vê dono do tesouro, mas sabe que antes precisa comprar a propriedade.
E assim ele busca comprar o campo, mesmo que para adquiri-lo tenha de vender tudo o que possua. A partir do encontro com o tesouro nada é mais importante do que tomar posse dele.
O grande ensinamento desta parábola é que o reino dos céus é um tesouro tão grandioso que aquele que o recebe está disposto a entregar tudo quanto possa impedi-lo de ficar com ele.
O reino dos céus é um tesouro que satisfaz plenamente as necessidades de nosso coração. Quem encontra o verdadeiro tesouro já não precisa mais buscar outros tesouros.
João Calvino disse:
O evangelho não estará recebendo a honra que lhe é devida enquanto não o colocarmos acima de todas as riquezas, prazeres, honras e conforto do mundo. Devemos estar tão contentes com as bênçãos espirituais que ele promete que deixamos de lado tudo o que nos pode afastar dele. Aqueles que aspiram pelo céu precisam estar livres de todos os empecilhos.
O que para o mundo é perda, para o cristão é lucro. Lembremos sempre das palavras de Jesus: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Porquanto, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa achá-la-á” (Mt 16.24-25).
Deus é o verdadeiro tesouro.
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Rev. Hebert Gonçalves
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