Ao Senhor declaro: Tu és o meu Senhor; não tenho hem nenhum além de ti (SI 16.2).
A verdadeira gratidão deve se evidenciar no dia a dia. Mesmo nos momentos de dificuldade devemos ser gratos a Deus. Mas há uma pergunta que devemos fazer sempre a nós mesmos.
Que darei ao Senhor por tantas bênçãos que recebo?
Esta é a pergunta feita pelo salmista no Salmo que lemos e é também a pergunta da música Meu Tributo que diz:
“Como agradecer pelo bem que tens feito a mim, que vem demonstrar quanto amor tu tens, ó Deus, por mim. As vozes de milhões de anjos não poderiam expressar a gratidão do meu pequeno ser, que só pertence a ti. A Deus demos glória pelas bênçãos sem fim. Com seu sangue salvou-me. Seu poder restaurou-me. Quero viver aqui para adorar-te, meu Senhor. E se surgir um louvor, ao Calvário seja sim’’.
A letra da música diz algo muito parecido com o que o salmista disse.
Diante de tão grande livramento, diante da percepção de como Deus é bom, chegamos a conclusão de que não podemos fazer nada que possa expressar de forma completa a gratidão que sentimos.
Quando perguntamos a nós mesmos “o que darei ao Senhor?” não é com o objetivo de tentar pagar a Deus por sua bondade, mas para nos lembrar que temos uma dívida impagável diante dele e, por isso, grande deve ser a nossa gratidão por sua graça e misericórdia.
A única coisa que podemos fazer é testemunhar o poder de Deus. Devemos adorar a Deus, dar glórias a ele, contar às pessoas sobre o seu poder em restaurar, transformar e abençoar vidas.
Demostrar gratidão não é oferecer sacrifícios e cumprir penitências. Que sacrifício estaria à sua altura? Gratidão é oferecer a Deus um coração contrito, é reconhecer o sacrifício de Jesus por nós na cruz e adorá-lo.
A vida é privilégio, por isso é preciso que vivamos agradecendo a cada instante o grande prêmio de mais um dia acrescentado à nossa existência. O que fazer diante de tantas bênçãos? A Deus demos muita glória pelas bênçãos sem fim.
A vida é maravilhosa quando a gratidão está presente.