Logo, muito mais agora, sendo justificados peto seu sangue, seremos salvos da ira (Rm 5.9).
Gustavo Cerbasi, em seu livro A Riqueza da Vida Simples, faz a seguinte pergunta: Você trabalha para viver ou apenas vive para trabalhar?
Ele diz que nem todas as pessoas vão conseguir seguir o modelo tradicional para construir uma prosperidade financeira.
Modelo que passa pelas etapas: Sacrificar, economizar, acumular e desfrutar. Faz então a seguinte afirmação: “Ser rico é ter fartura daquilo que é importante para você”.
Não quero neste texto falar sobre finanças. O que me chamou atenção foi esta última frase.
Baseado nela podemos dizer que somos felizes. Temos a presença de Deus e, para ter uma vida feliz, isso é o que importa.
O problema é quando outras coisas são mais importantes do que Deus. Quando o que mais nos atrai não é Deus podemos cair em uma armadilha. Podemos ser atraídos por migalhas que chamamos de tesouros.
Conta uma fábula que uma cotovia, presa numa arapuca, se lamentava: “Pobre de mim! Pobre pássaro que sou! Não roubei nem prata nem qualquer outro objeto precioso: por causa de um pequeno grão de trigo vou encontrar a morte”.
Tão grande risco por nada!
Qualquer coisa que seja concorrente com nosso amor a Deus, qualquer coisa que nos impeça de servi-lo unicamente, não deve ser considerada por nós como essencial.
Todo o conhecimento que esteja além do conhecimento sobre como amar a Deus, e servi-lo, unicamente a ele, não é nada (Ec 1.2,17).
Acende, pois, ó Deus, o amor por ti em minha alma, fazendo-me ver principalmente que foi por teu beneplácito que, sendo reconciliado pelo sangue de Cristo, coube-me ser trazido, pelo conhecimento da tua graça, à comunhão da tua glória onde, e somente onde, subsiste o meu soberano bem e a minha felicidade eterna (Lewis Bayly).
Tenhamos uma vida feliz. Não por poder comprar tudo o que achamos importante, mas por ter o que é mais importante. Por ter a Salvação e poder viver na presença de Deus.
O mais importante é o amor.
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Rev. Hebert Gonçalves