Bondade

E quem der a beber, ainda que seja um copo de água fria, a um destes pequeninos, por ser este meu discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá o seu galardão (Mt 10.42). 

A cada novo dia, novas oportunidades. Novas oportunidades de ganhar dinheiro, de nos divertirmos, de fazer compras, de comer bem. 

Mas também é importante lembrar que é um novo dia no qual também temos novas oportunidade de servir a Deus e ajudar o próximo. Sim, um novo dia nos traz uma variedade de possibilidades e ações. 

Acredito que as ações mais importantes não dizem respeito ao nosso próprio interesse. Infelizmente, nem sempre pensamos que o novo dia traz novas oportunidades de fazer o bem a alguém. 

Diz um antigo provérbio dos Quakers: 

Qualquer boa obra, qualquer ato de bondade ou qualquer serviço que eu possa prestar a uma alma humana ou a algum animal, tenho que fazê-lo agora. Que eu não o negligencie, nem adie, pois não passarei por aqui outra vez. 

Parece óbvio, mas nunca é muito lembrar que só posso fazer hoje o que fizer hoje. O tempo não volta. As oportunidades que nos são oferecidas neste dia, se não aproveitadas, serão perdidas. 

Longfellow, falando sobre o menino que repartiu seus pães e peixes com uma multidão, disse: 

Passamos por este mundo uma só vez. Tinha apenas uns pães e alguns peixinhos. Mas os deu a Jesus, que os abençoou e alimentou milhares! Faça o mesmo, e então há de ver que o que é posto em sua mão muitas bênçãos produz. 

Um copo que seja, de água fria, dado em nome de Deus. Muitas bênçãos virão, muita alegria; e a quem deu, galardão! Dê aos outros o que tem; para eles poderá representar muito mais do que você pensa (Trecho de Mananciais no Deserto). 

O que é para eu fazer? Como posso ajudar? Estas perguntas devemos fazer diariamente. E veremos que realmente, a cada dia, seremos usados por Deus para ajudar e abençoar as pessoas. 

Também poderemos testemunhar que, mais do que o pão material, estaremos testemunhando o amor de Deus. Teremos oportunidades diversas de compartilhar o evangelho. 

É tempo de amar.

Por Hebert Gonçalves