E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai (Cl 3.17).
O Dia Mundial de Ação de Graças é sempre comemorado na quarta quinta-feira do mês de novembro, e teve início com uma festa de agradecimento pelas colheitas.
Entre tantas, esta é uma das datas comemorativas que deve ser lembrada todos os dias, horas, minutos e segundos do ano.
Isso porque sempre é tempo de celebrar a gratidão, reconhecer a bondade de Deus em nós, nas coisas grandes e nas pequenas.
Segundo o filósofo Antístenes: "A gratidão é a memória do coração”. Que memória temos da vida em nosso coração?
O evangelho de Lucas (17.11-19) conta a história da cura de dez leprosos. Eles clamaram a Jesus por cura. Jesus, em resposta, apenas ordena que eles vão e se mostrem aos sacerdotes.
Isso era o que a lei exigia. “Só os sacerdotes, autoridades sanitárias e inspetoras de saúde, podiam diagnosticar a lepra ou declarar uma pessoa curada da lepra" (William Hendriksen). Todos eles foram curados, mas apenas um voltou para agradecer.
Charles Spurgeon disse que existem mais pessoas que recebem benefícios do que as que agradecem por eles. Infelizmente, maior é o número dos que suplicam a Deus do que o número dos que o louvam.
Entre tantas lições que este texto nos traz, quero destacar as palavras de Jesus ao homem que voltou para agradecê-lo.
Ele disse: “Levanta-te e vai; a tua fé te salvou” (Lc 17.19).
Nove homens contentaram-se apenas com a cura física e seguiram seu caminho. Apenas um voltou para agradecer e, ao voltar, recebeu a maior de todas as curas, a cura espiritual. A cura é uma bênção temporal, mas a salvação é uma bênção eterna (Hemandes Dias Lopes).
Tenhamos uma postura de gratidão na vida. Que Deus nos livre de sermos insensíveis às manifestações de seu maravilhoso amor.
Que neste dia possamos ser mais gratos a Deus. Que a gratidão não seja apenas uma atividade agendada, mas uma atividade constante e transbordante em nossas vidas.
Seja grato, as maravilhas de Deus são vistas por toda parte.
Por Hebert Gonçalves