Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós (1 Jo 1.10).
Uma história de um autor desconhecido conta que um rei sábio pediu para visitar a prisão de seu palácio.
E começou a escutar as queixas dos presos. "Sou inocente", dizia um acusado de homicídio; "vim para cá porque quis assustar minha mulher, e sem querer a matei". Outro dizia: "Me acusaram de suborno, mas tudo que fiz foi aceitar um presente que me ofereciam."
Todos os presos clamaram inocência ao rei. Até que um deles, um rapaz de pouco mais de vinte anos, disse: "Sou culpado. Feri meu irmão numa briga e mereço o castigo. Este lugar me faz refletir sobre o mal que causei."
O rei imediatamente chamou os guardas e ordenou: "Expulsem este criminoso da prisão imediatamente! Com tantos inocentes aqui ele terminará por corrompê-los!"
Esta história me fez lembrar o quanto somos demorados em admitir nossos erros. Sempre temos desculpas. Alguns não se importam em mentir para que seu erro não seja descoberto.
A atitude do sábio rei pode ser comparada com a ação de Deus que age com misericórdia para com o pecador arrependido. Provérbios 28.13 nos ensina que: “O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia”.
Quando buscamos a Deus ficamos impressionados com sua bondade e justiça. A perfeição dos caminhos de Deus nos faz enxergar o quanto somos pecadores.
Nos aproximamos de Deus conscientes de nossa miséria. Clamamos o perdão, como Davi que disse: "perdoa a minha iniquidade, que é grande” (SI 25.11). Assim somos perdoados por Deus. “O Senhor aponta o caminho aos pecadores” (SI 25.8b). Deus nos mostra o caminho que devemos seguir.
Que sempre possamos comparecer diante de Deus em humildade e mansidão, dispostos a ser guiados na justiça, prontos para aprender o caminho de Deus. Aos insubordinados só lhes resta o juízo. Aos que temem a Deus, intimidade e aliança.
Deus é fiel e justo para nos perdoar e purificar.
Por Hebert Gonçalves
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