Bem-aventurado aquele que teme ao SENHOR e anda nos seus caminhos! (SI 128.1).
Definir felicidade é algo mais complexo do que podemos imaginar. Aparentemente a felicidade está em ganhar coisas, receber coisas. Mas não podemos esquecer que maior alegria podemos ter em dar do que receber.
Mas como alguém pode ser feliz em dar alguma coisa? Como podemos explicar esta alegria em ajudar alguém? Gosto muito da palavra que Jonathan Edwards disse sobre isso. Ele escreveu:
Em certo sentido, a pessoa mais benevolente e generosa do mundo busca sua própria felicidade ao fazer o bem aos outros, porque põe sua felicidade no bem deles. Sua mente dilata-se para. por assim dizer, recebê-los dentro de si mesmo. Por isso, quando eles estão felizes, ela sente o mesmo; participa com eles e é feliz na felicidade deles. Isso está tão longe de ser incoerente com a liberdade da beneficência que, pelo contrário, a benevolência e a bondade fazem parte dela.
Em Atos 20.35, Paulo disse: “Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é mister socorrer os necessitados e recordar as palavras do próprio Senhor Jesus: Mais bem-aventurado é dar que receber".
Paulo diz que não tinha como foco o lucro. Trabalhou pelo bem das pessoas. Seu foco era cumprir sua missão. Ele pregava o evangelho, ajudava as pessoas e sentiu que a alegria não estava no ganhar ou nos bens materiais.
Todos nós ficamos felizes quando ganhamos alguma coisa. Mas maior é a alegria de ajudar, de dar alguma coisa a alguém.
Paulo também disse em 2 Coríntios 9.7: “Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria”.
O ato de dar deve ser acompanhado da alegria, não da tristeza. Fazer o bem não pode ser uma atitude coagida - dar simplesmente por obrigação.
Quando amamos a Deus também amamos ao nosso próximo. É Deus que nos fornece recursos para que possamos ajudar as pessoas. Deus nos usa para abençoar outros.
Felicidade melhor é a felicidade compartilhada.
Por Hebert Gonçalves
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Rev. Hebert Gonçalves