Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (Jo 3.16).
Deus prova Abraão. Ele o chama e lhe dá uma ordem: Toma teu filho, oferece-o em holocausto. Abraão não questiona a Deus, em silêncio obedece.
Parte em uma caminhada de três dias até o lugar indicado pelo Senhor. Calvino comenta sobre isso:
Deus o compeliu a revolver essa execução em sua mente durante três dias inteiros [...] Isso tendia também a fazê-lo perseverar, de maneira que ele não viesse a obedecer a Deus apenas por um impulso repentino.
Quando estava se aproximando do lugar, Abraão disse aos seus servos: “Esperai aqui, com o jumento; eu e o rapaz iremos até lá e, havendo adorado, voltaremos para junto de vós” (v. 5).
Se ele iria oferecer seu filho em sacrifício, como os dois retornariam?
No livro de Hebreus encontramos a seguinte explicação: “Abraão creu que Deus, o mesmo que pediu o seu filho em holocausto, era poderoso para ressuscitá-lo dentre os mortos” (Hb 11.17-19).
O patriarca tinha convicção de que Deus não deixaria de cumprir a sua promessa. Ele não sabia o que o Senhor faria, mas sabia que Deus cumpriria a sua palavra e por meio da sua descendência todas as nações da terra seriam abençoadas (Alan Rennê).
Próximo ao lugar, Isaque perguntou: "Pai, onde está o cordeiro para o holocausto?”. Abraão, provavelmente com o coração apertado, respondeu de forma sábia: “O Senhor proverá”.
Mas é certo que em algum momento Isaque descobriu que ele seria oferecido como holocausto, e com uma atitude de filho obediente, deixou ser amarrado por seu pai.
Não lutou, não reclamou, não fugiu. Deus então interrompe a cena dizendo: “Não estendas a mão contra este rapaz... agora sei que temes a Deus” (Gn 22.12). Neste momento apareceu um carneiro que foi sacrificado.
Esta história muito rica de significados mostra principalmente o que Deus fez por nós. Jesus é o cordeiro que morreu em nosso lugar. Abraão e seu filho são exemplos de fé, de obediência e temor a Deus.
O temor se manifesta no crer e obedecer.
Por Hebert Gonçalves
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