Olavo Bilac conta que um menino chegou em casa chorando e disse para a sua mãe: Os outros alunos no colégio têm mais brilho do que eu, tiveram mais prêmios e medalhas do que eu.
A mãe respondeu: Mas por que não trabalhas?
Ela chamou atenção do menino. Disse que ele deveria ser mais disciplinado, dedicar-se mais ao estudo e deixar de ser ocioso. Por fim, ela perguntou: Preferes os prazeres do que os estudos?
Os melhores prêmios se conquistam com disciplina e trabalho. Como alguém pode ser o melhor aluno da classe sem estudar?
O caso de Demóstenes, também ilustra bem este tema.
Conta-se que ele tinha grande ambição de se tornar orador, mas tinha limitações naturais da fala. Sua pronúncia gaguejante foi superada e tornou-se mais distinta, porque ele treinou falar com pedras na boca.
Ele também usou outra estratégia no treinamento da voz, declamando versos e fazendo discursos quando estava quase sem fôlego, correndo ou subindo montanhas.
A ideia dele era que aumentando o problema que desejava superar, poderia desenvolver o poder necessário para vencer a sua dificuldade inicial.
Da mesma forma que para ser um bom aluno é preciso ter disciplina, em todas as demais áreas da vida, também devemos ser diligentes.
Devemos principalmente cuidar de nossa vida espiritual - “Desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor” (Fp 2.12).
Paulo deixa claro que o crescimento espiritual não é algo alcançado apenas com esforço pessoal. É Deus quem efetua, quem move o nosso sentir e o nosso agir na direção da sua vontade.
Deus faz isso na vida de seus filhos, nos que depois de chamados, o seguem e continuam trabalhando, crescendo em santidade.
O conselho de Paulo aos filipenses é parecido com o da mãe do menino que não queria estudar. Esforça-te, trabalhe, não se queixe, faça a sua parte. Cresça e se destaque, brilhe em um mundo de pessoas que estão distante de Deus.
Continue a obedecer à verdade.
Por Hebert Gonçalves
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