Não serei parcial com ninguém, e a ninguém bajularei (Jó 32.21).
Conta-se que um homem humilde estava sobrevivendo numa dieta miserável de pão e ervilhas. Seu vizinho, que também se dizia um homem sábio, morava num palacete e deliciava-se com refeições suntuosas oferecidas pelo próprio imperador.
Um dia, o vizinho interpelou o homem humilde e disse: Se você ao menos aprendesse a bajular o imperador e ser subserviente como eu, não precisaria viver de pão e ervilhas.
Rapidamente, ele respondeu: E se você ao menos aprendesse a viver de pão e ervilhas como eu, não precisaria bajular e ser subserviente ao imperador.
Ser um bajulador é ter uma postura perigosa. Até parece uma atitude vantajosa, mas a vantagem é acompanhada pelo pecado da mentira e da falsidade.
Provérbios 28.23 diz: “O que repreende ao homem achará, depois, mais favor do que aquele que lisonjeia com a língua”.
Aquele que só sabe bajular logo é descoberto e aquilo que era vantagem torna-se sua mina. Jó disse: “não sou bom em bajular; se fosse, o meu Criador em breve me levaria”. Ele acreditava que se ele fosse um bajulador seria castigado por Deus.
O bajulador é o adulador; aquele que elogia as qualidades de outra pessoa com algum tipo de interesse pessoal. Lisonjeia, enaltece exageradamente alguém. Não devemos fazer isso. Precisamos nos policiar, pois a falsidade é um grande mal.
Elogiar alguém para obter vantagem é uma atitude baixa. Além de mentir para os outros, está enganando a si mesmo. Se for o caso, é melhor passar por necessidade sendo verdadeiro do que obter vantagem através da bajulação.
Provérbios 16.8 afirma: “Melhor é o pouco, havendo justiça, do que grandes rendimentos com injustiça”.
No lugar de utilizarmos a sabedoria do mundo, devemos nos firmar nas promessas de amparo divino. Como diz o salmista: “O que a mim me concerne o SENHOR levará a bom termo; a tua misericórdia, ó SENHOR, dura para sempre; não desampares as obras das tuas mãos” (SI 138.8).
Melhor é o pouco, havendo o temor do SENHOR.
Por Hebert Gonçalves
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