E eu, Senhor, que espero? Tu és a minha esperança (SI 39.7).
A primeira pergunta do Catecismo Nova Cidade é: “Qual é nossa única esperança na vida e na morte?” A resposta é a seguinte: “Que não somos de nós mesmos, mas pertencemos, de corpo e alma, na vida e na morte, a Deus e a nosso Salvador, Jesus Cristo”.
Geralmente pensamos que nossa esperança está no dinheiro, na saúde, em uma casa confortável ou em um relacionamento estável.
Mas todas estas coisas, mesmo que sejam importantes, são passageiras. Mesmo sendo boas coisas, não podem dar o consolo completo ao nosso coração.
A nossa esperança está no desprendimento e não no egoísmo, está em viver para Deus e não para nós mesmos. Nossa única e real esperança está em pertencermos a Deus, em estarmos sob a sua direção e seus cuidados.
Quando nosso alvo não é ser guiado por Deus ficamos sem direção, caminhamos desgovernadamente.
“Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. Quer, pois, vivamos ou morramos, somos do Senhor” (Romanos 14.8).
João Calvino disse:
Não somos de nós mesmos: não devemos permitir que nossa razão ou nossas vontades influenciem nossos planos e feitos. Não somos de nós mesmos: não devemos colocar isso como alvo para buscar o que nos é mais conveniente... Não somos de nós mesmos: tanto quanto possível, devemos nos esquecer de nós mesmos e de tudo que é nosso. Por outro lado, somos de Deus: portanto, devemos viver e morrer por ele. Somos de Deus: que a sua sabedoria e a sua vontade, portanto, governem todos os nossos atos.
Esta é uma grande verdade. Precisamos entender que não somos de nós mesmos. Como disse Timothy Keller:
Devemos entregar-nos inteiramente a ele — de corpo e alma. Isso quer dizer que confiamos em Deus nas alegrias e nas provações, nos tempos bons e nos tempos ruins, na vida e na morte. Jesus se entregou totalmente por nós. Agora nós também devemos nos entregar totalmente a ele.
Cristo, esperança na vida e na morte.
Por Hebert Gonçalves
Tags
confiança
devocional
dinheiro
direção
entrega
esperança
materialismo
morte
provação
relacionamento
Rev. Hebert Gonçalves
saúde
vida