Conta-se que um velho mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d'água e bebesse. Qual é o gosto? - perguntou o Mestre. Ruim! - disse o aprendiz.
O mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago. Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago, então o velho disse: Beba um pouco dessa água.
Enquanto a água escorria do queixo do jovem, o mestre perguntou: Qual é o gosto? Bom! - disse o rapaz. Você sente gosto do sal? - perguntou o mestre. Não! - disse o jovem.
O mestre então sentou ao lado do jovem, pegou sua mão e disse: A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos. Então quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido das coisas.
Deixe de ser um copo. Torne-se um lago!
Quando temos a dor como foco de nossa atenção, a tornamos insuportável. Nossa vida parece se limitar ao sofrimento. Quando pensamos em nossa dor juntamente com os demais acontecimentos da vida, a dor se dilui nas inúmeras bênçãos que recebemos no decorrer dela.
Torne-se um lago, olhe sempre para o todo. Você foi multado, mas também já foi promovido. Ficou doente, mas já viveu muitos dias e anos com saúde, e provavelmente logo terá a saúde restabelecida.
Está com dificuldades de educar seu filho? Lembre-se que Deus lhe deu uma família, filhos saudáveis e tantos momentos de alegria.
Tornar-se um lago não é um mandamento para você só enxergar as coisas boas da vida. É um chamado para diluir os problemas. É um chamado para seguir em frente com confiança, buscando resolver os problemas.
É uma lembrança que somos chamados à gratidão e não para viver reclamando. É certo que se pararmos para contar as bênçãos, veremos facilmente que nossa dor não se compara às alegrias e prazeres que Deus tem nos proporcionado em todos os nossos dias.
Não se detenha com pequenas amarguras.
Por Hebert Gonçalves
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