Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação (2Tm 1.7).
Conta-se que numa terra em guerra, havia um rei que causava espanto. Cada vez que fazia prisioneiros, não os matava, levava-os a uma sala, que tinha um grupo de arqueiros em um canto e uma imensa porta de ferro do outro, na qual haviam gravadas figuras de caveiras.
Nesta sala ele os fazia ficar em círculo, e então dizia: Vocês podem escolher morrer flechados por meus arqueiros, ou passar por aquela porta e por mim lá serem trancados. Todos os que por ali passaram, escolhiam serem mortos pelos arqueiros.
Ao término da guerra, um soldado que por muito tempo servira o rei, disse-lhe: Senhor, posso lhe fazer uma pergunta?
- Diga, soldado.
- O que havia por trás da assustadora porta?
- Vá e veja.
O soldado então a abriu vagarosamente, e percebeu que à medida que o fazia, raios de sol iam adentrando e clareando o ambiente, até que totalmente aberta, notou que a porta levava a um caminho que sairia rumo à liberdade.
O soldado admirado apenas olhou seu rei que diz: Eu dava a eles a escolha, mas preferiram morrer a arriscar abrir esta porta.
Um comentário a esta história dizia: "Quantas portas deixamos de abrir pelo medo de arriscar? Quantas vezes perdemos a liberdade, apenas por sentirmos medo de abrir a porta de nossos sonhos?”
Se analisarmos a atitude destes soldados, vamos ver que eles preferiram sofrer a pena conhecida do que se arriscar a um possível maior sofrimento.
Na verdade, eles estavam tendo uma previsão com base na lógica dos fatos. Como esperar misericórdia de um terrível rei?
Nós vivemos sob a direção do grande rei. Diferente deste rei mau da história, temos um Deus misericordioso que cuida de nós. Devemos seguir na direção que ele nos guiar. A porta que ele nos oferece, devemos abrir sem medo.
Muitas bênçãos não são alcançadas porque aprendemos a viver na comodidade de nossos flagelos. Preferimos os açoites da conveniência do que o agir da fé.
Nossa segurança está na obediência a Deus.
Por Hebert Gonçalves
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