Há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem existimos; e um só Senhor, Jesus Cristo, peto qual são todas as coisas, e nós também, por ele (1Co 8.6 - 2Co 1.1-5).
Nosso pai e nossa mãe são figuras importantes em nossa vida. Eles fazem parte de nossa história. Foi dever deles nos alimentar e cuidar de nós.
Nem todos têm o privilégio de terem sido criados na companhia amorosa de seus pais. Embora muitos tiveram pais ausentes ou nem os conheceram, ainda assim puderam ser criados com a ajuda de outros parentes ou amigos.
E é certo que puderam contar com a companhia de Deus. Como diz o Salmo 27.10: “Porque, se meu pai e minha mãe me desampararem, o SENHOR me acolherá”.
Somos filhos de Deus. Ele nos escolheu, nos adotou. Pela fé, cremos que fazemos parte do rebanho de Deus. Como filhos de Deus, temos acesso a ele e podemos carinhosamente chamá-lo de Pai.
Porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai (Rm 8.15).
Martinho Lutero disse corretamente que...
[...] o melhor nome pelo qual podemos pensar em Deus é Pai. É um nome amoroso, profundo, doce, tocante, pois o nome de pai é, por natureza, repleto de doçura e conforto inato. Assim, também precisamos confessar que somos filhos de Deus, porque por esse nome tocamos nosso Deus de forma mais profunda, já que não existe som mais doce ao pai do que a voz do filho.
A melhor palavra que podemos dirigir a Deus é Pai. Podemos dizer como Isaías: “Ó SENHOR, tu és nosso Pai, nós somos o barro, e tu, o nosso oleiro; e todos nós, obra das tuas mãos” (Is 64.8).
Podemos orar como Jesus nos ensinou: “Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome” (Mt 6.9).
Podemos agradecer a Deus como Paulo: “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de toda consolação” (2 Co 1.3).
Deus ouve o clamor de seus filhos. Ele nos cura e nos abençoa. Nosso Deus é um pai bondoso e misericordioso.
Você já falou com seu Pai hoje?
Por Hebert Gonçalves
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Rev. Hebert Gonçalves