Se vós, contudo, observais a lei régia segundo a Escritura: Amarás o teu próximo como a ti mesmo, fazeis bem (Tg 2.8)
Dan S. Bagley conta que, em uma viajem de avião, uma mulher com três filhos aproximaram da sua poltrona. Naquele momento ele pensou: Tomara que não sentem ao meu lado, tenho um trabalho importante a fazer.
Um minuto depois, um menino de onze anos e uma menina de nove sentaram ao seu lado, enquanto a mãe e um menino de quatro anos sentavam no banco atrás dele. Imediatamente as crianças maiores começaram a reclamar do pequeno, que dava chutes intermitentes no assento.
A cada dois minutos, o menino perguntava à irmã: Onde é que nós estamos agora? Cale a boca! - ela respondia invariavelmente, e seguiam-se choramingos e reclamações.
As crianças não têm noção do que é trabalho, pensou Dan. Então ele conta que algo em seu interior dizia: Ame as crianças. Ame-os como se fossem seus filhos.
Conta que deixou o trabalho de lado e começou a conversar com as crianças. Explicou detalhadamente a rota e fez uma estimativa da hora de chegada. Pouco antes da aterrissagem, ele perguntou o que o pai deles fazia naquela cidade que estavam chegando.
Ficaram em silêncio. Depois de uma pausa, o menino disse apenas: Ele morreu. Eles estavam indo a seu funeral.
Dan S. Bagley conta esta história e diz: De repente me dei conta do que era o trabalho mais importante a fazer: viver, amar e crescer, apesar da dor.
Nem sempre sabemos administrar o que é realmente prioridade. Estamos tão ocupados com trabalhos, temos tantas coisas a fazer, que esquecemos da importância das pessoas.
Pessoas são mais importantes que coisas. As coisas existem para ajudar as pessoas. Todas as nossas tarefas devem ter como propósito contribuir para a glória de Deus.
Glorificamos a Deus quando encontramos tempo para amar o nosso próximo como a nós mesmos, quando consideramos nosso próximo como nosso irmão, filho ou como alguém que Deus colocou em nosso caminho para abençoar.
Pessoas precisam de nossa atenção.
Por Hebert Gonçalves
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