Confia os teus cuidados ao SENHOR, e ele te susterá; jamais permitirá que o justo seja abalado (SI 55.22 - leia também Sl 50.21-23)
Elisabeth Elliot em seu livro Sofrimento Nunca é em Vão, falando sobre gratidão em meio ao sofrimento, faz três afirmações importantes.
A primeira é que gratidão e aceitação distinguem o crente. A segunda é que gratidão honra a Deus. E a terceira é que a gratidão prepara o caminho.
Em nosso texto de hoje gostaria de refletir sobre estas três verdades.
A gratidão distingue o crente. Grande testemunho vemos nas pessoas que em meio a grandes tempestades se mantêm em paz.
Lembro-me da mãe de um amigo meu que, em fase terminal de sua doença, só pensava em falar para seus familiares sobre a importância de buscar a Deus. Não expressava medo, não reclamava da dor.
Quando nos deparamos com as dificuldades e nos mantemos em paz, estamos aproveitando a oportunidade de demonstrar às pessoas que o que nos move não é a ausência de problemas, mas a alegria e a paz que temos em Deus, a esperança das promessas que nos foram apresentadas.
A gratidão honra a Deus. “O que me oferece sacrifício de ações de graças, esse me glorificará” (SI 50.23a). Quem oferece a Deus gratidão, o honra, diz o texto da tradução NVI.
Ser grato em meio ao sofrimento, além de ser um testemunho aos homens, é uma demonstração de confiança em Deus e o reconhecimento de que devemos ser submissos à sua vontade.
Da mesma forma que a murmuração é uma revolta contra Deus, a gratidão é uma demonstração de confiança e amor a ele.
A gratidão prepara o caminho. “Ao que prepara o seu caminho, dar-lhe-ei que veja a salvação de Deus" (SI 50.23b). É nos momentos mais difíceis que Deus nos fortalece e nos faz mais vigilantes.
Quando enfrentamos dificuldades, abandonamos as muitas distrações do caminho. Nossos olhos se voltam para Deus. Nosso foco é nivelado. As tributações criam em nós músculos espirituais e nos ajudam a trilhar o caminho da salvação. O melhor remédio para enfrentarmos a tribulação é a gratidão.
Deus é amor. Deus é soberano.
Por Hebert Gonçalves
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