Ao aflito deve o amigo mostrar compaixão, a menos que tenha abandonado o temor do Todo-Poderoso (Jó 6.14).
Uma fábula de Jean de La Fontaine, ilustra um pouco o que é a compaixão. Como, independentemente da força e importância que nós temos, todos nós podemos e devemos ajudar uns aos outros.
O Leão e o Rato - Um rato saiu da sua toca e ficou apavorado ao se ver entre as patas de um leão. Nessa ocasião, o rei dos animais demonstrou toda a sua grandeza e deixou que o bichinho fosse embora são e salvo.
Por incrível que pareça, para que um leão precisaria de um animal tão pequenino? Podem crer que tal atitude veio a ser recompensada.
Aconteceu que, ao sair da floresta, o leão foi capturado pelas redes de caçadores e, por mais que rugisse, não conseguiu se livrar delas.
Foi então que o rato apareceu e, com seus dentes afiados, tanto roeu uma das malhas que a rede acabou se rasgando.
Ajudar o próximo é algo que faz parte de nossa natureza. Criados a imagem e semelhança de Deus, temos o nosso próximo como alguém que devemos amar, apoiar.
É claro que a nossa natureza pecaminosa muitas vezes nos faz olhar nosso próximo como inimigo, concorrente ou alguém para ser explorado e abatido.
Mas precisamos vencer as barreiras da inimizade e separação e ver as pessoas como alvo de nosso amor e compaixão.
Precisamos ser mais amáveis, mais amigos.
Assim como a coragem toma posição pelo outro em situações de perigo, a compaixão toma posição com o outro em horas de infortúnio. É uma disposição ativa para a amizade e a participação, é a vontade de estar ao lado do outro, trazendo consolo e apoio na tristeza e na aflição (William J. Bennett).
Nosso texto base conta que Jesus se compadeceu e alimentou uma multidão.
Que possamos estender a mão ao nosso próximo, principalmente nos momentos em que alguém estiver em dificuldades, precisando de nós.
Isso é ter compaixão, estar ao lado de quem necessita. É certo que também ficaremos felizes em ser ajudados quando precisarmos.
Quem ama se compadece do próximo.
Por Hebert Gonçalves
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