O SENHOR conhece os dias dos íntegros; a herança deles permanecerá para sempre (SI 37.18).
Há muitos e muitos anos, um homem foi ao campo roubar trigo e levou a filha com ele para que ela o ajudasse na tarefa. Filha, disse ele, fica aqui na estrada de guarda para que ninguém me veja.
Mas assim que o homem começou a ceifar, a filha gritou-lhe: Pai, estão a ver-te. O homem levantou a cabeça e olhou para a esquerda, mas como não viu ninguém continuou a ceifar.
Pai, estão a ver-te - gritou a criança uma segunda vez. O homem levantou a cabeça e olhou para a direita, como nada viu continuou a ceifar.
Passados mais uns minutos, a menina gritou uma terceira vez: Pai, estão a ver-te. O homem olhou para a frente, mas não viu ninguém e continuou a ceifar.
Pai, estão a ver-te - gritou a filha pela quarta vez. O homem olhou para trás e como não viu ninguém, ficou irritado com a criança: Então filha?! Dizes que me veem, mas eu já olhei em todas as direções e não vejo ninguém.
A filha encolheu os ombros: Mas, pai, estão a ver-te dali, disse ela apontando para o céu.
Devemos lembrar que Deus realmente conhece até nossos pensamentos, nada está oculto dele. Não deveríamos nos sentir confortáveis em praticar certos pecados, na segurança de um pretenso anonimato.
Deus sonda e conhece nosso caminhar. Por outro lado, saber desta constante companhia de Deus, mais do que motivo de preocupação, é razão para grande alegria.
Deus não é um tirano que fica observando nossos erros com intenção de nos punir. Deus nos tem como filhos e nos observa com amor de pai. Deus está pronto para nos ajudar. Sua presença nos livra de cair em tentações. Sua companhia inclina nosso coração para fazermos o bem.
Que vivamos conscientes da presença constante de Deus. E tomados de temor, tenhamos uma vida que agrada a Deus. Que nossas atitudes sejam respeitáveis. E nossas boas ações sejam motivadas por amor a Deus, e não porque alguém está vendo.
Descanse nos olhos de amor.
Por Hebert Gonçalves
Tags
alegria
descanso
devocional
erro
juízo
onipresença
pecado
pensamentos
respeito
Rev. Hebert Gonçalves
roubo
temor