Como barro nas mãos do oleiro, assim são vocês nas minhas mãos, ó comunidade de Israel (Jr 18.6b - Leia também Daniel 4.34-37).
No capítulo 4 de Daniel, encontramos o sonho do rei Nabucodonosor e a interpretação de Daniel. Ele sonhou com uma árvore que crescia até o céu e depois era cortada, restando apenas o seu tronco que depois de sete anos voltaria a brotar novamente.
Na interpretação de Daniel, a árvore era Nabucodonosor. Seu reino cresceria e dominaria todos os reinos do mundo, mas por decreto de Deus ele seria humilhado, perderia todo seu poder e viveria por sete anos como um louco.
Deus fala com Nabucodonosor através do sonho e da interpretação de Daniel. A advertência ao rei foi dada por Daniel: “Portanto, ó rei, aceita o meu conselho e põe termo, pela justiça, em teus pecados e em tuas iniquidades, usando de misericórdia para com os pobres; e talvez se prolongue a tua tranquilidade" (v.27).
Foi-lhe dado um ano inteiro para aprender a lição e transformar a sua atitude de coração. Nabucodonosor conscientemente disse não!
Então Nabucodonosor foi como um vaso de barro na mão do oleiro. Agora viriam os sete anos de angústia mental. Deus é o Deus da misericórdia, da oportunidade, mas também o Pai que nos disciplina.
O que Deus quis dizer a Nabucodonosor, mais do que qualquer coisa, é resumido e declarado três vezes neste capítulo (w. 17, 25, 32): o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens; e o dá a quem quer.
Para Nabucodonosor, Deus reinava “lá em cima". Mas agora ele aprendeu a lição. Deus lhe fez enxergar a verdade: “Levantou os olhos aos céus” (v.34), “tornou-lhe a vir o entendimento". “Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, exalto e glorifico ao Rei do céu” (v. 37).
Ele reconheceu que Deus é maior do que a sua própria pessoa, maior até mesmo do que o seu poderoso império e que Deus está no controle de todas as coisas. Vivamos em humildade, obediência e santo temor, atentos aos conselhos do Senhor.
Deus é o Senhor da nossa história.
Por Hebert Gonçalves
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