Alegrai-vos no SENHOR e regozijai-vos, ó justos; exultai, vós todos que sois retos de coração (SI 32.11).
Diz uma das fábulas de Esopo:
Os pescadores começaram a puxar a rede lançada ao mar. Ela estava pesada e, por isso, eles dançavam de alegria achando que tinha feito uma boa pescaria. Mas, quando a depositaram na areia, encontraram mais pedras que peixes.
Foi aquela decepção: não tanto por não terem pescado nada, mas por terem acreditado na sorte. Então um velho do grupo falou: não nos deixemos abater, meus amigos: parece que o sofrimento é irmão da alegria.
Seja como for, depois de nos termos alegrado antecipadamente, teríamos de sentir alguma tristeza. Vejamos como a vida é cambiante: é difícil reagir aos fatos com a mesma felicidade, pois não há um bom tempo que não seja seguido de tempestade.
Esta história trabalha com uma ideia importante. O problema de gerarmos uma falsa expectativa dos acontecimentos ou até mesmo da vida.
Teremos uma menor decepção quando, mesmo mantendo nossa expectativa alta, tivermos a sabedoria de aguardar até que Deus torne concreto o que esperamos.
Sempre devemos manter a submissão à vontade de Deus. Mais do que eu quero, ou o que eu espero, devemos dizer sempre a frase: Seja o que Deus quiser.
Quanto ao sofrimento ser irmão da alegria, podemos dizer que, em certo sentido, eles são habitantes de um mesmo lar. Mas a presença do sofrimento não deve expulsar da casa a alegria. Eles precisam conviver juntos.
Quando a alegria está sozinha na casa, não deve esquecer que existe outro morador, que pode a qualquer momento chegar.
Mas nem por isso ficar triste. Os tempos se alternam, os sentimentos mudam constantemente. Para nós, o futuro é incerto. Mas é certo que em todo tempo temos motivos para a confiança e gratidão.
O que é incerto para nós já está certo para Deus, o grande governador do universo. Tenhamos paz em Deus em todo tempo, ele cuida de nós e nos proporciona condição de vivermos sempre bem.
Mais forte é a alegria
Por Hebert Gonçalves
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