Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz nisso está pecando (Tg 4.17).
A menina chegou em casa atrasada para o jantar. Sua mãe tentava acalmar o nervoso pai enquanto pedia explicações sobre o que havia acontecido.
A menina respondeu que tinha parado para ajudar Janie, sua amiga, porque ela tinha levado um tombo e sua bicicleta tinha se quebrado.
E desde quando você sabe consertar bicicletas? perguntou a mãe. Eu não sei consertar bicicletas! disse a menina, eu só parei para ajudá-la a chorar.
Murray Lancaster comenta esta história dizendo:
Muitos de nós não sabemos consertar bicicletas. E quando nossos amigos caíram e quebraram, não as suas bicicletas, mas suas vidas, poucas vezes tivemos capacidade para consertá-las.
Não podemos simplesmente consertar a vida de outra pessoa, embora isso seja o que nós gostaríamos de fazer. Mas como a menina, nós podemos parar para lhes ajudar a chorar. Se isso é o melhor que nós podemos fazer... E isso é muito!
Estamos tão envolvidos com os nossos próprios problemas que perdemos o hábito de ajudar nosso próximo. Temos muitas contas para pagar, como doar dinheiro para caridade? Temos muitas tarefas para fazer, como tirar um tempo para ir à casa de alguém?
Também não sabemos como enfrentar este tipo de problema. Dizemos: iríamos atrapalhar ainda mais. E assim, vamos nos desculpando e na verdade nos culpando.
Pois errado não é apenas o que fazemos, mas muitas vezes erramos e pecamos por não fazer. Pela omissão nos tornamos tão culpados quanto pela má ação.
Disse a menina: “Eu só parei para ajudá-la a chorar”. Pare um pouco e aproxime-se de quem sofre. Chore com os que choram. Ajude o necessitado.
Muitas vezes um simples sorriso e alguns minutos de atenção farão uma enorme diferença na vida de alguém que necessita de ajuda.
Tomemos o exemplo desta criança e sejamos maduros a ponto de compreender a necessidade de amar a Deus e ao nosso próximo (Lc 10.27).
O misericordioso alcançará misericórdia.
Por Hebert Gonçalves
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