Tu te aproximaste quando a ti clamei, e disseste: “Não tenha medo”
Lamentações 3.57 (leia também 2 Samuel 22.29-37)
Quando começa mais um dia, você procura fazer as tarefas mais fáceis deixando o que é mais difícil para o fim? Dizem que brasileiro gosta de deixar tudo para última hora. Será que é a melhor forma de agir?
Certa vez, a mãe de um menino de dez anos obrigou o filho a participar das aulas de educação física. Um dos exercícios era pular de uma ponte na água.
O garoto morria de medo. Ficava no último lugar da fila e sofria a cada salto dado por um colega na frente dele, porque em pouco tempo chegaria sua vez de saltar.
Um dia, percebendo o medo do garoto, o professor obrigou-o a ser o primeiro a pular. O garoto sentiu o mesmo medo, mas ele acabou tão rápido que depois disso passou a ter coragem.
Esta história é um exemplo claro de que é melhor enfrentar logo nossos medos. Realizar as tarefas mais pesadas, fazer logo o que temos que fazer.
Muitas vezes, por medo de agir, ficamos adiando algumas decisões e prolongamos nosso sofrimento. Jogar a sujeira para baixo do tapete não trará alívio, só irá acumular mais o trabalho.
A vida não consiste somente em facilidades. Melhor que adiar, enfrentar os problemas de cada dia nos trarão um prazer imenso e juntamente com a satisfação, o medo dará lugar à coragem. A realização de uma tarefa faz a próxima ficar muito mais leve.
O mais importante de tudo é saber que sempre contamos com a proteção de Deus. No lugar do medo, deve haver confiança. Uma confiança no Deus forte, protetor. Nada pode acontecer sem a permissão do Senhor.
Absolutamente ninguém pode fechar as portas que ele abre, nem abrir as que ele fecha. Nosso texto base faz parte de um cântico que Davi cantou ao Senhor quando ele o livrou das mãos de todos os seus inimigos e das mãos de Saul.
Ele diz: “Tu me dás o teu escudo de livramento; a tua ajuda me fez forte”. Deus ouve nosso clamor, se aproxima quando o chamamos. Ele nos prepara para as batalhas mais difíceis.
Seja forte, decida logo, tenha paz, Deus te ama.
Por Hebert Gonçalves