Aprendemos na Escritura que nosso relacionamento com Deus está intimamente ligado ao nosso relacionamento com Cristo.
Esse relacionamento é também chamado de união com Cristo. Na presente reflexão, abordaremos alguns dos aspectos dessa união.
1. Quanto à definição
Wayne Grudem assim define união com Cristo: “É uma expressão usada para resumir diversas relações distintas entre os crentes e Cristo, por meio das quais os cristãos recebem todos os benefícios da salvação. Entre essas relações se incluem: estamos em Cristo, Cristo está em nós, somos semelhantes a Cristo e estamos com Cristo”.
2. Essa união foi planejada antes de nosso nascimento
Antes mesmo de nossa existência, Deus já havia concedido uma relação especial com Cristo. Em Efésios 1.4 essa ideia é claramente expressa por meio das seguintes palavras: “assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo”.
Foi “em Cristo” que fomos predestinados para o louvor de sua glória (Ef 1.11-12). Deus nos salvou e nos chamou por causa de sua vontade e de sua graça concedida “em Cristo” antes dos tempos eternos (2 Tm 1.9).
3. Essa união é vivenciada na Terra
Quando Cristo esteve na Terra, ele foi nosso representante sob vários aspectos. Por causa dessa representatividade, podemos afirmar que nossa união com ele aconteceu na Terra.
Foi por causa de sua obediência que somos recebidos por Deus como justos (Rm 5.19). Nossos pecados caíram sobre ele (2 Co 5.21; Is 53.6).
Quando ele morreu, Deus também nos considerou mortos com Ele (Rm 6.6). Quando Cristo foi sepultado, Deus nos concebeu como sepultados com Ele (Rm 6.4-11).
Por fim, quando Cristo ressuscitou, fomos ressuscitados com ele para uma nova vida e para nos assentarmos em lugares celestiais com Ele (Ef 2.6).
Conclusão
A união com Cristo é uma realidade na vida dos justos. É por meio dela que estamos unidos a Deus. Tal união foi planejada antes da fundação do mundo e vivenciada nessa Terra sob vários aspectos.
Que Deus nutra nosso coração com essas palavras e que desfrutemos intensamente dos benefícios da união com nosso Salvador.
Por Carlos Souza
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