Mateus 24.35
Tudo passa. A vida passa depressa, as chuvas vem e vão, as pessoas estão perto e depois longe, as festas chegam e acabam, as guerras têm seu começo e seu fim. Saber disso nos fortalece para prosseguirmos firmes apesar das circunstâncias.
Conta-se uma história de um rei sábio e bom que já se encontrava no fim da vida. Um dia, pressentindo a chegada da morte, chamou seu único filho, que o sucederia no trono, tirou do dedo um anel e deu-o a ele dizendo:
- Meu filho, quando fores rei, leva sempre contigo este anel. Nele há uma inscrição. Quando viveres situações extremas de glória ou de dor, retira-o e lê o que há nele.
E o rei morreu, seu filho passou a reinar em seu lugar, sempre usando o anel que o pai lhe deixara. Passado algum tempo, surgiram conflitos com um reino vizinho que culminaram numa terrível guerra.
À frente de seu exército, o jovem rei partiu para enfrentar o inimigo. No auge da batalha, seus companheiros lutavam bravamente; mortos, feridos, tristeza, dor, e o rei se lembra então do anel.
Tira-o do dedo e lê a inscrição: “Isto também passará”. E ele continuou na luta. Perdeu batalhas, venceu outras tantas, mas ao final se saiu vitorioso.
Retorna, então, a seu reino e, coberto de glória, entra em triunfo na cidade. O povo o aclama. Chama-o de herói. Neste momento ele se lembra de seu velho e sábio pai. Tira o anel e lê: “Isto também passará”.
A lição principal é que não devemos nos apegar a nada que é passageiro. A vida deve seguir seu curso. Nem os problemas, nem as glórias devem nos afastar de nosso real propósito.
Aos jovens o sábio disse: “Lembre-se do seu Criador, antes que venham os dias difíceis e se aproximem os anos em que você dirá: Não tenho satisfação neles” (Ec 12.1).
Os que sofrem e enfrentam perigo devem lembrar o que diz Deuteronômio 33.27a: “O Deus eterno é o seu refúgio, e para segurá-lo estão os braços eternos”.
Não devemos permitir que as distrações do que é passageiro nos afaste do que é eterno.
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Rev. Hebert Gonçalves
vida