A Bíblia ensina que nossa morte deve ser encarada com alegria, porque estaremos com Cristo. É isso que Paulo ensina ao escrever: “Entretanto, estamos em plena confiança, preferindo deixar o corpo e habitar com o Senhor” (2 Cor 5.8).
Para João, a morte é sinônimo de alegria, quando diz: “Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor” (Ap 14.13).
Portanto, diante desses e de vários outros testemunhos, afirmamos que nossa morte não deve ser encarada com pavor, mas com júbilo.
2. A morte de amigos e entes queridos
A partida de um amigo ou ente querido é motivo de dor e lamento. Isso não deve ser entendido como falta de fé. Essa dor é comum e esperada. Aconteceu com a igreja que chorou pela morte de Estêvão (At 8.2), com Davi quando Saul e Absalão morreram (2 Sm 1.11-27).
Mas, ainda que haja lamento, temos a esperança do reencontro. É essa afirmação de Paulo quando escreve: “Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem” (2 Ts 4.14). Nesse dia, poderemos dizer: “Onde está, ó morte, a tua vitória?” (1 Cor 15.55).
3. A morte dos incrédulos
É fato que a morte de uma pessoa sem Cristo é sinônimo de condenação. Por outro lado, não podemos afirmar que alguém foi para o inferno.
Isso porque algumas pessoas, diante da morte iminente, podem se lembrar de textos que lhes foram anunciados e, sinceramente, se arrependerem. O ladrão na cruz se arrependeu e recebeu de Cristo a promessa da salvação de sua alma (Lc 23.43).
Portanto, não nos precipitemos em fazer tal afirmação. A salvação de uma alma nem sempre é visível aos nossos olhos.
Conclusão
A morte é um assunto incômodo. Entretanto, é uma realidade e precisamos encará-la de acordo com a Bíblia.
Nossa própria morte representa o encontro com Cristo, e a de um irmão, apesar da dor, leva consigo a promessa do reencontro.
Enfim, a morte de um incrédulo nem sempre significa condenação, visto que pode ter havido arrependimento. Que Deus nos dê clareza e discernimento diante desse assunto tenebroso.
Por Carlos Souza