desces ao meu encontro para exaltar-me
Salmos 18.35
Em uma de suas provas na Olimpíada de Pequim, em 2008, Michael Phelps percebeu que havia algo errado assim que caiu na água. Havia umidade dentro de seus óculos.
Ele torceu para que a infiltração não piorasse muito, mas quando ele se aproximou da terceira virada e da volta final, seus óculos estavam totalmente cheios.
Phelps não conseguia enxergar nada. Não via quantas braçadas restavam. Para a maior parte dos nadadores, perder a visão no meio de uma final de Olimpíada seria motivo de pânico. Phelps estava calmo.
A infiltração nos óculos era um problema para o qual ele estava preparado. Seu treinador, Bowman, uma vez fizera Phelps nadar numa piscina do Michigan no escuro, pois achava que ele precisava estar pronto para qualquer surpresa.
Ele já tinha ensaiado mentalmente como reagiria a um defeito nos óculos. Quando começou a última volta, Phelps estimou quantas braçadas a reta final exigiria - 19 ou 20, talvez 21 - e começou a contar.
Na metade da volta ele começou a aumentar seu esforço, uma erupção final que se tornara uma de suas técnicas principais para superar os adversários. Após 18 braçadas, ele começou a prever a parede.
Ouvia a multidão berrando, mas já que estava cego, não fazia ideia se estavam torcendo para ele ou para outra pessoa.
Dezenove braçadas, depois vinte. Parecia que ele precisava de mais uma. Ele deu uma vigésima primeira braçada enorme, deslizou com os braços esticados e encostou na parede.
O timing tinha sido perfeito. Quando tirou os óculos e olhou para o placar, estava escrito “recorde mundial” ao lado do seu nome.
Acho interessante destacar este preparo para vencer obstáculos inesperados. Na verdade são inesperados apenas para quem não se prepara para eles.
Para sermos vencedores precisamos estar atentos a todas as possibilidades. Às vezes o improvável acontece, mas nem por isso devemos desistir.
A vida é uma corrida com obstáculos.
Por Hebert Gonçalves
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