Meditarei nos teus preceitos e darei atenção às tuas veredas
Salmos 119.15
A cidade de Sardes foi por muito tempo conhecida como uma fortaleza impenetrável. Era chamada de “A Inexpugnável”.
Mas Sardes fora conquistada. Foi assim que aconteceu: Numa batalha contra Ciro da Pérsia, Creso, rei da Lídia (560-546 a.C.) foi derrotado nos limites do seu reino e pensou que estaria seguro dentro de Sardes.
Ordenou a retirada de seu exército e esperou pelo general persa, pensando que ninguém o derrotaria em sua fortaleza inexpugnável. Edificada sobre um platô e cercada de altos muros, Sardes era realmente um desafio, até ali insuperável.
Ciro cercou a cidade 14 dias, sem conseguir entrar. Mas quando um dos soldados da fortaleza, incidentemente, deixou cair seu elmo de um dos muros e desceu para recuperá-lo, inadvertidamente demonstrou aos inimigos que observavam que o paredão podia ser escalado.
À noite, um grupo de soldados persas escalou o muro. Para sua surpresa, não encontraram guardas. Confiantes em sua fortaleza, eles dormiam, aliás, seu último sono. Por causa do descuido de um soldado e devido à excessiva autoconfiança, Sardes caiu.
Deus diz à igreja de Sardes: “você tem fama de estar vivo, mas está morto”. Uma igreja conhecida por suas obras, mas a verdade é que estas obras não eram verdadeiras. João diz: “não achei suas obras perfeitas aos olhos do meu Deus”.
Esteja atento!
Estas são as palavras iniciais de Ap 3.2. Não se descuidem. Não se conformem. A igreja de Sardes estava desatenta ao trabalho que devia realmente desenvolver. Se sentia segura, como no passado. E no excesso de segurança, estava se tornando descuidada.
Seus cultos eram vazios de espiritualidade. Poucos haviam se mantido longe da contaminação. Por isso são exortados.
Apocalipse 3.3 diz: “Lembre-se, portanto, do que você recebeu e ouviu; obedeça e arrependa-se. Mas se você não estiver atento, virei como um ladrão e você não saberá a que hora virei contra você”.
Cuidado! Excesso de segurança é um grande perigo. Auto avaliação e confissão é caminho da restauração.
Por Hebert Gonçalves