Quem tentar conservar a sua vida a perderá,
e quem perder a sua vida a preservará
Lucas 17.33
Era uma vez um homem perdido no deserto,
prestes a morrer de sede. De repente, ele encontrou uma velha cabana abandonada
e com dificuldade se acomodou numa pequena sombra dela.
Passados alguns
minutos, viu uma velha bomba d’água, bem enferrujada, a poucos metros de
distância. Ele se arrastou até lá, começou a bombear, mas nada aconteceu.
Então
o homem notou ao lado uma velha garrafa cheia d’água, com uma mensagem que
dizia: “Você primeiro precisa preparar a bomba colocando nela toda a água desta
garrafa. Por favor, encha novamente a garrafa antes de partir”.
Ele se viu num dilema. Despejar a água na
velha bomba ou beber a água e desprezar a mensagem? Com relutância, ele
despejou toda a água da garrafa na bomba.
Começou a bombear e de repente um fio
de água apareceu, depois um pequeno fluxo e finalmente uma água fresca e
cristalina jorrou com abundância. Ele bebeu da água ansiosamente.
Em seguida,
voltou a encher a garrafa para o próximo viajante e acrescentou uma pequena
nota na mensagem original: “Creia-me, funciona! Você precisa dar toda a água,
antes de poder obtê-la de volta em abundância”.
Não é fácil confiar. É mais fácil se
apropriar do que é certo e visível do que arriscar em algo que aparentemente
pode não dar certo.
Com este tipo de pensamento, muitas pessoas preferem viver
a vida presente aproveitando o que encontram pela frente. Para estes, confiar
nas promessas de vida eterna é muito difícil.
Perder a vida e negar a si mesmo é um ato de
confiança. Só quem acredita nas promessas de Deus pode agir assim. Tomar um
restinho de água pode até parecer bom para quem está morrendo de sede no
deserto.
Mas, muito melhor é aquele que se sacrifica um pouco e, no lugar de
beber apenas um gole de água, poderá beber de uma fonte que jorra pela vida eterna.
Somos chamados para uma vida de compromisso com Deus. Vivamos com
responsabilidade, crendo nas promessas de salvação. Confiar em Deus não é um risco, é solução.
Por Hebert Gonçalves
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