Portanto, livrem-se de toda maldade e de todo engano, hipocrisia, inveja e toda espécie de maledicência - 1 Pedro 2.1
O reino de Deus é paz. Não devemos permitir que as diferenças de pensamento causem separações. Esteja longe de nós todo espírito crítico maledicente. Quanto ao que depender de nós, devemos fazer todo o possível para viver bem com as pessoas.
“Por isso procuremos sempre as coisas que trazem a paz e que nos ajudam a fortalecer uns aos outros na fé” (Rm 14.19).
Uma das coisas que devemos tomar muito cuidado é como reagimos às críticas. Geralmente temos dificuldade de ouvir uma pessoa falando algo a respeito de nosso trabalho ou de algo que fizemos.
Em uma palestra do Rev. Ronaldo Lidório aprendi algo que considero de grande valor sobre isso. Ele sugere três atitudes em relação à crítica.
A primeira é não jogá-la fora, pois mesmo a crítica motivada pelas intenções mais carnais pode conter alguma verdade sobre nossas vidas.
Coloque-a perante o Senhor Jesus em oração e reflita em busca da verdade. Sendo verdadeira a crítica, busque de Deus sincero quebrantamento e perdão.
A segunda atitude é não dormir com a crítica, pois ela possui a capacidade de gerar uma ansiedade crônica, tornando-se o último pensamento ao dormir e o primeiro ao acordar.
Não havendo verdade na crítica, jogue-a fora, não se deixe intimidar e descanse no Senhor. Ele é a sua paz.
A terceira é não se tornar um crítico. A crítica é resultado do orgulho. Como qualquer outro pecado pode tornar-se um nocivo hábito de vida.
As pessoas mais críticas que conheço foram abundantemente criticadas na infância ou mesmo na fase adulta.
Desta forma, um dos piores resultados da crítica não é abater o espírito, mas formar novos críticos. Sobretudo, lembre-se que Deus permite a crítica para nos tratar, confrontar e abençoar.
Que tenhamos relacionamentos abençoados. Que possamos aprender com as críticas e com domínio próprio amar até mesmo aqueles que nos maldizem.
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Rev. Hebert Gonçalves