Pois preferiam a aprovação dos homens do que a aprovação de Deus - João 12.43 (leia também
Mateus 6.1-4)
É esperado de todos nós que sejamos generosos para com as pessoas necessitadas. Mas só generosidade não basta.
John Stott diz: “A questão não é tanto sobre o que a mão está fazendo, mas o que o coração está pensando quando a mão age”. A busca por elogios podem nos distrair do verdadeiro propósito em ajudar uma pessoa.
Jesus descreve um fariseu pomposo a caminho do templo ou da sinagoga, onde vai depositar o seu dinheiro numa caixa especial, ou indo levar uma esmola aos pobres. Na frente, marcham os tocadores de trombeta, rapidamente atraindo a multidão.
Eles davam a entender, sem dúvida, que era para chamar a atenção dos pobres, pois desculpas nunca faltam; mas era perfeitamente óbvio que buscavam os aplausos e os elogios (Calvino).
Ignore a tua esquerda - Não só não devemos contar a outras pessoas sobre a nossa contribuição, mas, num certo sentido, não devemos sequer contar a nós mesmos, meditando no coração o quanto nós somos bonzinhos.
O Pai em secreto te recompensará:
Qual é a recompensa que o Pai celeste dá àquele que faz a sua dádiva em secreto? Não é pública nem necessariamente futura. Provavelmente a única recompensa que o verdadeiro amor deseja quando dá ao necessitado é ver o alívio deste.
Quando, por meio de suas dádivas, o faminto é alimentado, o nu é vestido, o doente é curado, o oprimido é libertado e o perdido é salvo, o amor que provocou a dádiva fica satisfeito. Esse amor (que é o próprio amor de Deus expresso através do homem) traz consigo as suas próprias alegrias secretas e não espera outra recompensa (John Stott).
Portanto tenhamos cuidado, pois até mesmo quando desejamos fazer o bem podemos rapidamente desviar nossa atenção tornando o bem em mal. Sejamos generosos, e que a nossa generosidade tenha como propósito exclusivo o bem do nosso próximo e assim agradar a Deus.
A aprovação de Deus é mais importante do que os elogios dos homens.
Por Hebert Gonçalves
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