Falta de Comunicação

O seu falar seja sempre agradável e temperado com sal, para que saibam como responder a cada um (Cl 4.6).

Conta a história que um casal tomava café no dia de suas bodas de ouro. A mulher passou a manteiga na casca do pão e o entregou para o marido, ficando com o miolo. 

Ela pensou: “Sempre quis comer a melhor parte do pão, mas amo demais meu marido e, por cinquenta anos, sempre lhe dei o miolo. Mas hoje quis satisfazer meu desejo. Acho justo que eu coma o miolo pelo menos uma vez na vida”. 

Para sua imediata surpresa, o rosto do marido abriu-se num sorriso sem fim e ele lhe disse: 

- Muito obrigado por este presente, meu amor. Durante cinquenta anos, sempre desejei comer a casca do pão, mas como você sempre gostou tanto dela, jamais ousei pedir!

Não sei se nos dias de hoje encontraríamos tamanha gentileza, mas esta história serve bem para ilustrar o problema da falta de comunicação. 

Muitas vezes, no lugar de conversarmos, agimos baseados na adivinhação. No lugar de perguntar, tentamos adivinhar o que o outro pensa, o que ele gosta, o que é melhor para ele. 

Mais fácil e prático do que tentar adivinhar é conversar, ter uma boa comunicação. Existem problemas que se arrastam por muitos anos por falta de uma conversa que durariam apenas alguns minutos. 

Uma boa comunicação pode esclarecer alguns mal entendidos, unir famílias, tornar os relacionamentos mais saudáveis. Geralmente quando as coisas fogem do controle é porque palavras foram mal ditas, mal entendidas. 

Precisamos ir até a origem da informação antes de emitir julgamentos e repassar o assunto. Para melhorar a qualidade de nossos relacionamentos é primordial ter uma boa comunicação. 

Em meio a tantas atividades e tanta correria, é preciso tirar tempo para boas conversas. A melhor forma de demonstrar amor por alguém é aproximar-se desta pessoa, escutar o que ela tem para dizer. Também fale coisas boas, faça o que estiver a seu alcance para ajudá-la. 

Vivemos perto de muitas pessoas, é preciso aprender a comunicar-nos com elas.

Por Hebert Gonçalves